Entrevista ao padre Manuel Armindo Janeiro: Trabalho em equipa e discernimento marcam caminho das unidades pastorais

Entrevista realizada por: Paulo Adriano, da Diocese de Leiria-Fátima, e António Marujo, do jornal digital 7Margens (setemargens.com)

No âmbito da Assembleia Diocesana, realizada a 5 de outubro no Seminário de Leiria, o padre Manuel Armindo Janeiro, vigário-geral da diocese de Leiria-Fátima, explicou que as unidades pastorais representam uma forma sinodal de renovar a Igreja, privilegiando o trabalho em equipa entre sacerdotes, a colaboração entre paróquias e o discernimento no Espírito. Para o padre Armindo, estas metodologias valorizam a condição batismal de cada cristão e permitem responder aos desafios de novos contextos, promovendo uma vivência comunitária mais próxima e corresponsável.

O sacerdote destacou ainda que a implementação prática das unidades pastorais envolve a articulação entre os níveis diocesano, vicarial e unitário, integrando padres, leigos, diáconos permanentes e religiosos. Segundo ele, este modelo facilita a partilha de responsabilidades, a descoberta de talentos nas comunidades e a criação de novas dinâmicas de evangelização, tornando o trabalho pastoral mais vivo, participativo e centrado na palavra de Deus.

https://youtu.be/WwKv9x2z86s

Padre Manuel Armindo Janeiro, o que é isto das unidades pastorais?

É uma forma sinodal de renovar a Igreja. Agora explicando. Elas implicam três coisas que são profundamente motivadoras. Por um lado, o trabalho em equipa dos padres. Depois, o trabalho em conjunto das paróquias. E o método de discernimento, que chamam de conversação no Espírito.

Como é que estas metodologias se traduzem na vida concreta das comunidades?

Podemos ir ao método que a Ação Católica usa, da revisão de vida, se lhe quisermos chamar. Qualquer uma destas metodologias proporciona-nos o quê? A valorização da condição batismal de todos nós. Radicalmente iguais. Filhos muito amados, mas cujo amor em cada um de nós se revela de uma forma única, porque cada um de nós é amado por Deus também na sua especificidade, de uma forma única e, portanto, com dons próprios. 

E que desafios novos é que estas realidades trazem à Igreja hoje?

O outro lado é que há mais realidade, há mais vida neste momento, que nos traz desafios novos. A nossa vida, dentro das comunidades cristãs, hoje precisa deste refazer-se no Espírito e no encontro com a realidade, porque há novas realidades que exigem a nossa reflexão, a nossa proximidade. Ou seja, somos chamados pelo Senhor para darmos razões da nossa fé em novos contextos.

Estes novos contextos hoje são mais do que aquilo que a gente consegue, cada um por si, imaginar. Damos-nos conta quando começamos a rezar e a pensar juntos. É isso que o nosso Bispo tem insistido muitas vezes.

Como têm os padres aderido a esta proposta? O que significa viver em equipa?

Não há obrigatoriedade de viver juntos, há sim trabalhar juntos. O presbitério não se constitui em unidades paralelas, mas sim num corpo que é animado pelo Espírito Santo e liderado pelo Bispo.

Isto foi começado com os padres, todos os padres da Diocese. Começou por uma carta de princípios, em que nós, no fundo, acolhemos os desafios do concílio, os desafios sobre a sinodalidade, a nossa realidade concreta, e procuramos trabalhar isso, olhando para o contexto cultural em que estamos e para os desafios que temos internamente e externamente. Esta carta de princípios deu depois origem, depois de aprovada, a um documento sobre as unidades pastorais, a um documento sobre a revisão das vigararias e um projeto pastoral que há-de, pouco a pouco, ir pondo em marcha todo este dinamismo. Nas palavras do Sr. D. José, esta é só a primeira parte.

A dificuldade maior não será pessoas diferentes, com métodos de trabalho diferentes, porem-se de acordo sobre aquilo que pode ser mais importante?

Alguns acham que possa ser a intensidade do ritmo, ou seja, precisar de mais tempo. Outros acham que a sinodalidade, que sendo sempre uma expressão da ação do Espírito Santo, que no fundo já existia, de alguma maneira obriga-nos a uma disponibilidade interior e a uma capacidade de trabalho em conjunto por virmos de um modelo, com 400 anos, de pároco-paróquia, ou pároco-várias paróquias. Apesar do Concílio nos ter dito e nos falar da corresponsabilidade a todos os níveis e da participação a todos os níveis, isso ainda não se tinha feito “carne”, ainda não se fez vida. Mas já há muitos sinais disso na história e na vida da Igreja. Mas são precisos mais. Mas a realidade que está fora de nós para a evangelização não é menos exigente do que isso. Ou seja, temos de também caminhar ao ritmo do tempo. Nós temos hoje nas comunidades cristãs novas disponibilidades se nós soubermos ir de encontro a elas.

Essa diversidade de sensibilidades tem sido um obstáculo ou uma riqueza?

Há gente que, ao sentir-se envolvida e ao sentir que se quer a sua opinião e a sua palavra, despertam-se para novas ideias e novas formas de participação que nós, pela rotina, tínhamos desvalorizado ou nem sequer tínhamos equacionado. Portanto, mexer na forma de nos organizarmos traz surpresa que nós próprios podíamos prever, mas depois as variáveis são tantas que não sabemos muito bem como é que elas se organizam. Este trabalho de grupo que está agora a acontecer é precisamente para isso. É acolher essas diversas sensibilidades. Por isso é que o bispo diz que falamos de princípios, não de normas.  As normas vamos nós combiná-las uns com os outros. Finalmente ele dará a sua chancela e passarão a ser critério. Mas vamos construindo passo a passo.

Essa mudança implica também uma nova forma de formação dos padres?

Os modelos de formação nossos, mesmo no seminário, também tendo de facto estudado isto como ideia, como teologia, estavam menos vivenciados como prática. A passagem da teoria à prática tem também aqui um desafio. E esta passagem à prática significa a possibilidade de muitas formas… Como diz o documento final do Sínodo, é preciso fazer experiência, é preciso ir para a realidade e testar, animados pelo Espírito, lendo da melhor forma possível a realidade e tendo em conta os dons que temos para o serviço do povo de Deus.

No fundo isto é muito mais do que as reuniões de vigararia que os padres fazem uma vez por mês…

Sim. Neste momento estamos a articular três níveis: a diocesana, a vigararia e a unidade pastoral. Sabendo que depois a vida acontece nas comunidades paroquiais, evidentemente, mas a coordenação e a dinamização está a ser articulada desta maneira.

O dia-a-dia é em unidade pastoral. É aí que se programa o dia-a-dia, cada unidade pastoral para a sua realidade. Depois, a reflexão, a estratégia para aquela zona pastoral, projetos de fundo, novos dinamismos, ideias novas de evangelização ficam mais para o nível vicarial, que é mais reflexão e proposta alargada.

E depois temos a coordenação, que será a diocesana, que também se faz essa coordenação a nível da vigararia. As unidades pastorais estão viradas para aquilo que é a gestão corrente da vida. 

Qual é o papel dos leigos e dos religiosos neste novo modelo?

Vamos fazendo caminho, porque temos que ir afinando aqui. O que é que acontece? É outra grande mudança. Antes contávamos com os párocos, com os padres e alguns colaboradores. Agora, com a equipa de coordenação pastoral, da unidade pastoral, conta-se de igual modo com os leigos, com o Diaconado Permanente, que são bastantes a ser preparados na diocese para o efeito. Com os religiosos também. É para haver espaço também para os religiosos. Ou seja, é a Igreja que se manifesta na sua diversidade. Enquanto que antes estava muito centrada naquilo que era a função do pároco.

Não se perde nada da sua missão específica, mas é pensada e é enquadrada dentro desta equipa de coordenação pastoral, que tem as diversas valências. 

Como enquadramos a Assembleia Diocesana em toda a lógica de dinâmica sinodal? Qual é o seu objetivo?

Na dinâmica sinodal é precisamente continuar a ouvirmo-nos. E não é só nós nos ouvirmos. Porque o senhor Bispo vai passar também pelas unidades pastorais e vamos ouvir os párocos, vamos ouvir os conselhos económicos e pastorais e depois reunimos com os padres do chamado Colégio Presbiteral da Vigararia. Mas aqui é para que os leigos de toda a diocese, — nos grupos estão padres, estão leigos, está toda a gente, — todos nos possamos ouvir.

Que frutos já se podem ver dessa escuta e desse trabalho conjunto?

Estamos a criar mentalidade, estamos a criar um sentir comum, acolhendo as dificuldades, mas também alegrando-nos com as coisas boas que já estão a acontecer. E já aconteceram este verão algumas dificuldades que houve — um padre que não podia porque ficou doente e já teve ajuda na unidade pastoral; eles organizaram-se para… “olha, esta celebração não pode haver porque estou só eu”. Ou seja, já houve esse trabalho de equipa sacerdotal que foi útil. E isto é um primeiro ponto. 

O segundo ponto: como é que isto se inclui?

Nós estamos, como se diz o Sr. Bispo, no primeiro passo ainda que é, criámos aquele espaço para poder acontecer a relação. O Sínodo fala de conversão das relações e conversão dos processos. O espaço, no fundo, permitiu, permite dar condições, porque os párocos são párocos ‘in solidum’, ou seja, todos eles têm responsabilidade pastoral igual na unidade pastoral. Embora o nosso Bispo, para que as comunidades paroquiais não fiquem, de alguma maneira, desamparadas, deu a cada padre a responsabilidade por determinada paróquia. Para quê? Para que não houvesse este sentir-se um pouco desapoiado. Também há alguns casos em que o modelo é pároco e vigário paroquial. Há três unidades pastorais que funcionam no modelo pároco e vigário paroquial. O senhor Bispo atendeu às razões específicas que esses padres apresentaram. Mas o geral, as outras 14, é pároco ‘in solidum’. 

Como se articula essa dimensão pastoral com a responsabilidade civil e jurídica dos padres?

No direito canónico há conflito entre a figura do moderador e, quando diz que o moderador assume bastante a coordenação, às vezes exagera e praticamente faz dos outros párocos, subordinados. E essa é uma tensão que o sínodo tem que resolver. Está identificada e tem que resolver. O que é que o senhor Bispo quis? Manter essa mesma tensão, no sentido que não deixam de ser párocos, a colaboração entre eles é necessária, mas a moderação significa para o nível pastoral, significa a coordenação.

Para o nível civil, o senhor Bispo estabeleceu que usou a linguagem que é hoje precisa para efeitos concordatários e legislação civil, o termo de ‘beneficiário efetivo’ e ‘legal representante’. Para, no fundo, esclarecer a responsabilidade civil de cada padre no contexto daquela paróquia. Aqueles, no fundo, trabalham pastoralmente em conjunto, mas do ponto de vista civil, a responsabilidade primeira é deste padre, mas depois colabora nas outras todas. Isto permite também agilizar processos do ponto de vista de bancos e outras entidades.





E em que medida esta caminhada ajuda a clarificar a relação entre poder e serviço na Igreja?

Outro ponto, também, que interessa valorizar nesta caminhada sinodal é: o que nos une, o que nos identifica é, essencialmente, a dignidade de irmãos e de filhos. Esta condição é estruturante.

Todas as outras são de serviço. É verdade que o Ministério Ordenado participa no sacerdócio de Cristo de uma forma diferente do sacerdócio comum. E, por isso, para fazer acontecer os gestos de amor de salvação que Jesus quis oferecer aos seus irmãos, constituiu-os num corpo especial no presbitério e deu-lhes, em comunhão com o bispo, funções próprias específicas. Mas é sempre em serviço, não é poder. O que é que a gente tem de resolver e que vem do segundo milénio, é a distinção entre poder e serviço, poder e autoridade. Esta é uma tensão que atravessa todo o segundo milénio e que, agora, se pode começar a fazer esta distinção.

Fazendo esta distinção, tu tens o serviço do Ministério e tens o serviço que é delegado de competências de autoridade nas comunidades. Ora, o exercício da autoridade pode ser concedido pelo bispo a quem ele entender que tem condições específicas para fazer, porque essa autoridade pode-lhe vir das suas competências. Entra, então, este serviço que vem da jurisdição e o serviço que vem do sacramento, o que é que aconteceu? Juntámos estas duas coisas no segundo milénio. As funções de governo na Igreja ligaram-se ao sacramento da ordem. Não é obrigatório que esteja sempre ligado. Não é obrigatório que seja só um médico o diretor do hospital.

Numa perspectiva a curto prazo, espera que saia daqui alguma conclusão que possa, de certa forma, impactar as unidades pastorais ou as paróquias?

O que está previsto pelo Sr. Bispo é que este ano seja o tempo da constituição onde não houver conselhos pastorais, mas sobretudo as equipas de coordenação pastoral. O que é que é a equipa da coordenação pastoral? São as pessoas que, representando cada paróquia, vão para esta equipa ser, de alguma maneira, o motor da animação da unidade pastoral, com os padres, os religiosos que houver, os diáconos permanentes e os responsáveis dos serviços. Este é o que se está a pedir que seja o trabalho deste ano. 

E como tem sido a reação dos leigos e dos padres a este processo?

Alguns estão no princípio, outros estarão no meio e outros estarão no fim. Até dependerá muito da dinâmica das unidades pastorais. E sabendo que há padres que estão nisto com mais convicção e outros com menos. Leigos com mais convicção e outros com menos. Isto também vai ter resultados diferentes. Alguns terão mais dúvidas que outros. Isto também é um processo de consciencialização e de compreensão. O que foi dito pelo nosso bispo, é que o que está dentro de nós, os desafios que estão dentro de nós, é uma benção poder trabalhá-lo em equipa, como ele dizia agora na reflexão inicial, de uma forma simbólica, à volta da mesa, com os dons que o Espírito deu a cada um e estando todos disponíveis para, como em Jerusalém, ver qual é a vontade de Deus, o que é que o Espírito nos está a querer ensinar ou a fazer intuir de bem e de melhor para a comunidade. Este trabalho nós estamos a aprendê-lo. Os movimentos lançaram esta dinâmica e os religiosos tiveram esta dinâmica primeiro.

Nós, diocesanos, tínhamos um outro modo. Estamos a chegar também aqui e a aprender. Claro que em muitas comunidades isto já se fazia. Dependia muito do estilo do pároco. Aqui assume-se esta dinâmica como aquela que hoje corresponde melhor ao Espírito do tempo e à evangelização que é necessária.

Nesse capítulo há muito aquela ideia que o padre diocesano exatamente por essas razões não estará preparado para esse tipo de vivência comunitária do território pastoral. Isso verifica-se ou já há passos dados no que diz respeito a uma reconversão pessoal para adaptarem a sua própria atitude ao espírito comunitário?

Talvez sejamos injustos quando generalizamos. Eu acho que a maioria já está. Os que têm resistências e têm dúvidas têm dito ao senhor bispo. E temos conversado sobre isto tranquilamente. Mas também não estão parados. Ou seja, algum caminho vai sendo possível. Não estamos todos ao mesmo ritmo no sentido que uns podem dar só um passo, outros estão a dar dois ou três. A minha convicção desde o início é que o método e a proposta das unidades pastorais têm muito mais bondade do que dificuldades. Porque, no fundo, resolve problemas. Quase só por si está a resolver problemas. 

Esse novo modo de ser padre e de viver a missão tem trazido frutos visíveis?

Por exemplo, alguns dos colegas tiveram problemas de saúde graves que os impossibilitaram de dar o seu contributo à comunidade. Quando fui ver o que é que se passava e o que era preciso, já algumas comunidades tinham-se reorganizado, quando no passado essa questão vinha parar diretamente à Vigararia Geral. Ou seja, quando me falam de uma situação concreta, já vêm com resolução, porque já houve trabalho de casa. E é este assumir a responsabilidade e a missão da Igreja em conjunto que eu acho que é o melhor. 

E qual é o papel da Palavra de Deus neste processo de renovação e comunhão?

Nós estamos todos a centrar-nos mais na Palavra de Deus. Ela é que nos está a despertar. É uma oportunidade para escutar de novo a Palavra de Deus, porque a motivação é maior quando saímos do nosso canto, da nossa zona de conforto, do nosso territoriozinho, do nosso bairrismo. Saímos por causa da Palavra, porque é ela que nos converte. Porque temos um testemunho, porque temos uma missão a desempenhar, porque temos algo a realizar. É a Palavra de Deus que nos está a congregar. Verdadeiramente estamos a entrar na lógica da evangelização. E depois vamo-nos reunir à volta da Palavra. E como até diz o D. José, à volta da Palavra fazem-se muitos bons amigos. 

Isso abre portas a novas formas de organização?

Isso significa capacidade de poder trabalhar em conjunto e de ter projeto. 

Há depois aqui um outro ponto que é a possibilidade da gente, de uma forma organizada, ir à procura dos talentos que existem e não ficar só à espera que eles venham até nós, que era um bocadinho o modelo até agora, de apelarmos à participação e pronto. Agora, como queremos organizar-nos e atingir objetivos concretos, nós vamos perguntar, perguntamos uns aos outros, quem é a pessoa na nossa comunidade que está mais bem preparada para esta tarefa? A quem é que devemos pedir ajuda? Nós vamos à procura dos dons e dos carismas que existem. 

Não há uma rotina; há a possibilidade de inovar e de criar caminhos novos. Estas são as possibilidades que eu entendo mais próximas, porque às vezes já há acontecer, mas há muito mais riqueza. E depois, quando dois padres, uma dúzia de pessoas, podem conversar juntos de uma forma habitual, as coisas não ficam paradas.

Agora, se é só um padre que está com um peso enorme de três, quatro paróquias e tem de, no fundo, providenciar para que aqueles ritmos essenciais se mantenham, fica-lhe quase nada para o resto. E isso existe também. A verdade é que na nossa Diocese, com a ajuda dos religiosos, as coisas estão bastante equilibradas, mas… O tempo útil para nós podermos fazer esta mudança era agora. Daqui a cinco anos não era possível. Daqui a cinco, dez anos, as coisas seriam completamente diferentes.

Esta reorganização não será antes uma resposta à falta de padres?

É a dinâmica do sínodo. É o tempo do espírito. Esta disponibilidade que se gerou à volta do pensar-se as comunidades cristãs, de se poderem refletir a partir deste dinamismo lançado pelo Papa Francisco, é uma oportunidade única. Porque fora desta dinâmica, se não aproveitássemos agora, nós não teríamos aquela capacidade de sair de nós mesmos, ir à procura e de interessar. Havendo menos padres e não tendo uma dinâmica comunitária de anúncio, ou, digamos, um projeto de evangelização mais participado, quer dizer que os que estão, serão sempre menos e gastam mais energias porque o território é cada vez maior.

Porquê agora? Porque é que este tempo é considerado oportuno?

Portanto, a entrada desta dinâmica é oportuna, porque faz com que a comunidade cristã se sinta corresponsável. Claro que não é toda a gente. O Papa bem gostaria que fosse o maior número possível.

Eu quis passar pelos grupos todos que foram criando, mas não era possível. Mesmo assim senti a alegria de poder estar a participar. Este tempo foi o oportuno e o necessário para se poder caminhar. Será tanto mais benéfico para a Diocese quanto mais a gente se comprometer com ele. Porque essa é a oportunidade do Espírito Santo agir em nós e através de nós.