II Domingo da Páscoa - Divina Misericórdia

Neste Evangelho é narrado o aparecimento de Jesus aos seus discípulos que estavam fechados em casa com medo dos Judeus.

Jesus ao entrar em casa consolou-os com as palavras: A paz esteja convosco. Foi um momento muito importante e cheio de esperança para os discípulos.

A ressurreição veio dar alento e ânimo, ao que eles pensavam estar tudo perdido, contudo a passagem da morte para a vida, não foi para todos um momento de acreditar.

Tome que não estava presente, não acreditou.

Já na segunda aparição de Jesus o Tomé acreditou porque viu Jesus e as suas chagas.

Este evangelho dá-nos a confiança, porque mostra que Jesus está sempre convosco, entende as nossas dúvidas e continua a trazer a paz.

Felizes somos todos nós que acreditamos sem O ter visto

Somos felizes

10º ano Casal de Malta

Domingo de Páscoa - 2025

Evangelho São João 20, 1-9

No primeiro dia da semana, Maria Madalena vai ao túmulo de Jesus ainda antes do amanhecer e, ao ver a pedra removida, corre a avisar Simão Pedro e o discípulo amado. Os dois correm juntos para o túmulo. O discípulo amado chega primeiro, vê as ligaduras, mas espera por Pedro. Quando entram, ao observar os sinais, acreditam!

Ele viu e acreditou!

Apesar de ainda não compreenderem plenamente a escritura que dizia que Jesus havia de ressuscitar, o discípulo amado acredita pelo que vê, mostrando que a fé nasce antes da compreensão.

Jesus ressuscitou, a vitória da vida sobre a morte. A doação, o serviço e a entrega são o caminho de Vida e do Amor!

9º e 10º ano de Picassinos

Domingo de Ramos da Paixão do Senhor

Neste evangelho temos presente o relato da Paixão segundo São Lucas, onde dois momentos aparentemente opostos se unem: a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém e a Sua crucificação. No início, é aclamado como rei; no fim, sofre a maior humilhação. No entanto, estes acontecimentos não são contraditórios – são, antes, duas faces do mesmo amor.

Jesus não entra em Jerusalém como um rei poderoso que impõe a sua autoridade, mas como um rei humilde e pacífico, que vem para servir. O Seu trono não é de ouro, mas uma cruz, a Sua coroa não é de pedras preciosas, mas de espinhos. No entanto, é deste lugar de dor que Ele reina, oferecendo-nos o maior dom: O PERDÃO.

O Evangelho de Lucas destaca precisamente esta mensagem: Jesus é amor e misericórdia. E esse amor manifesta-se de forma clara nos momentos mais difíceis, especialmente na cruz. Ali, no sofrimento, Ele ensina-nos três lições fundamentais:

— Perdoar, mesmo quando somos injustiçados: «Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que fazem» (Lc 23,34).
— Confiar que nunca é tarde para recomeçar: ao ladrão arrependido, Ele diz: «Hoje estarás comigo no Paraíso» (Lc 23,43).
— Entregar a nossa vida nas mãos de Deus, com confiança absoluta: «Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito» (Lc 23,46).

E que impacto têm estas palavras na nossa vida? Todos nós enfrentamos momentos de alegria e momentos de dor. Há dias em que nos sentimos aclamados e outros em que carregamos a nossa própria cruz. A grande questão é: como reagimos? Guardamos rancor ou escolhemos perdoar? Fechamo-nos no nosso sofrimento ou acreditamos que Deus nos ampara?

Perdoar pode ser difícil, mas quem experimenta o amor de Jesus descobre que o perdão liberta. Olhar os outros com ternura, sem ressentimentos, é um desafio, mas é também o caminho para a paz interior. Como dizia São Francisco no seu Cântico das Criaturas: «Louvado sejas, Senhor, por aqueles que perdoam pelo Teu amor».

Que esta lição da cruz nos ajude a viver o dia a dia com mais amor, mais misericórdia e mais perdão.

 9º ano da catequese de Casal de Malta

V Domingo da Quaresma - 2025

Este Evangelho desafia-nos, ainda hoje, a refletir sobre o julgamento, a misericórdia e a renovação. No episódio da mulher adúltera, vemos como Jesus, perante aqueles que a queriam condenar, não nega a gravidade do pecado, mas ensina que ninguém é perfeito e que todos erramos. Ao dizer: "Quem de entre vós estiver sem pecado, atire a primeira pedra", Jesus desmonta a hipocrisia dos acusadores, mostrando que antes de julgarmos os outros, devemos olhar para nós mesmos.

Quantas vezes, no nosso dia a dia, somos rápidos a criticar, a apontar o dedo e a condenar os erros alheios sem refletirmos sobre as nossas próprias falhas? Muitas vezes, não precisamos de palavras para julgar: basta um olhar, uma atitude, o silêncio ou a indiferença. Mas Jesus convida-nos a sermos diferentes. Ele não condena a mulher, mas também não ignora o pecado. Pelo contrário, oferece-lhe uma oportunidade de mudança ao dizer: "Vai e não tornes a pecar".

Este Evangelho ensina-nos que Deus nunca se cansa de nos perdoar e que nos dá sempre uma segunda oportunidade. Como disse o Papa Francisco: "O problema está em nós, que nos cansamos de pedir perdão". Devemos, por isso, aprender a ser misericordiosos para com os outros, acolhendo-os com compaixão e ajudando-os a encontrar um caminho de renovação.

A mensagem para nós, hoje, é clara: antes de julgar, devemos praticar a empatia e perguntar-nos: "E se fosse eu?". Todos somos falíveis e precisamos de perdão. Assim como Deus nos perdoa, devemos também perdoar e ajudar os outros a recomeçar, seguindo o caminho do amor e da misericórdia que Jesus nos ensina.

Catequese 8º Ano Casal de Malta

IV Domingo da Quaresma

O Evangelho de hoje transmite-nos uma mensagem intemporal sobre o amor, o perdão e a importância do arrependimento.

Este Evangelho mostra-nos que, mesmo quando erramos, as pessoas que verdadeiramente nos amam estarão sempre ao nosso lado. O filho mais novo cometeu um erro ao pedir a sua herança e desperdiçá-la, mas, ao arrepender-se e regressar a casa, foi acolhido pelo pai com alegria e perdão. No entanto, o filho mais velho sentiu-se injustiçado, pois permaneceu sempre fiel ao pai e nunca recebeu uma celebração semelhante. Esta história ensina-nos que, apesar dos erros cometidos, aqueles que nos amam continuarão a apoiar-nos e a perdoar-nos.

Para alguns, este Evangelho ensina que os pais amam os filhos de igual forma, independentemente dos erros que possam cometer. Por vezes, é preciso errar, reconhecer os nossos erros e pedir desculpa para crescer e aprender.

Outros interpretam que não devemos querer tudo de uma só vez, pois os caminhos da vida já estão traçados. O desejo de obter tudo rapidamente pode levar a caminhos errados, uma vez que o dinheiro não compra a felicidade.

Esta parábola também nos mostra que o mais importante não é apenas seguir as regras, mas sim reconhecer os nossos erros e ter coragem para os admitir. Além disso, devemos ter ousadia para tentar coisas novas e para aprender com as experiências vividas.

O Evangelho ensina-nos ainda que devemos amar todos de igual forma e ajudar aqueles que enfrentam dificuldades, tentando erguer quem se encontra em baixo. Também nos lembra da importância de dar uma segunda oportunidade aos pecadores, sem esperar nada em troca.

Errar faz parte da vida. O fundamental é assumir os nossos erros e procurar melhorar para não os repetir. Deus ama todos de igual maneira e valoriza cada um de nós, independentemente dos erros cometidos. Esta parábola lembra-nos que seremos sempre acolhidos e perdoados, desde que estejamos dispostos a mudar e a reconciliar-nos.

7º Ano Catequese Casal de Malta

III Domingo da Quaresma - 2025

Neste Evangelho de São Lucas Jesus convida-nos a refletir sobre a nossa relação com Deus e com o pecado. Convida-nos também a refletir sobre a responsabilidade que temos, enquanto Cristãos de, a sua palavra dar frutos.

No início do Evangelho, Jesus alerta-nos e convida-nos à conversão. Mostra-nos que somos todos pecadores, ninguém é melhor ou pior do que o outro, e por isso não devemos julgar o próximo.

Todos, na nossa condição de humanos, carecemos da misericórdia e da graça de Deus.
A questão não é a gravidade ou a dimensão do pecado que cometemos mas o facto de o reconhecermos , arrepender-nos e, na nossa fragilidade, termos a capacidade e a humildade de pedir perdão.

Deus é misericordioso e dá-nos a oportunidade de a cada dia sermos e fazermos sempre melhor.
Na Parábola que Jesus nos conta, convida-nos a sermos seus apóstolos e a espalhar a sua palavra.
Convida-nos a aproveitar o tempo que nos dá para crescermos na fé, porque só assim nos podemos tornar pessoas melhores e darmos bons frutos.

Que sejamos Sal, Luz e Fermento!

6º ano de Casal de Malta

Domingo II da Quaresma

A Quaresma é sempre um tempo oportuno para iniciar nossa conversão: não tenhamos medo

  “Este é o meu Filho, o meu Eleito: escutai-O”.

O Evangelho deste domingo transmite-me a importância de orar com outros e o poder da oração, o quanto nos pode mudar e enriquecer. São momentos de reflexão e de verdade que nos aproximam de Deus, dos que nos rodeiam e de nós próprios.

Ele sabe o caminho e se o ouvirmos, se deixarmos que ele nos inspire e seguirmos a sua vontade não precisamos de ter medo e nunca estaremos perdidos.

 “Mestre, como é bom estarmos aqui!” 

O mais importante não é onde estamos, mas com quem, pois Deus está sempre conosco, em qualquer lugar e em qualquer momento.

Consequentemente, podemo-nos interrogar: como é que são as pessoas de “transfiguradas” na oração? 

Façamos, também nós, a experiência de subir com Jesus ao monte… Enquanto subimos, podemos conversar com Ele e, com toda a sinceridade, dizer-Lhe as nossas dúvidas e inquietações e deixar que Jesus nos fale ao nosso coração.

Jesus é o Filho amado de Deus, através de quem o Pai oferece à humanidade uma proposta definitiva de aliança, libertação e salvação.

Laura Silva

DOMINGO I DA QUARESMA

Lc 4, 1-13

 Esta passagem do Evangelho segundo São Lucas, refere as tentações que Jesus teve de enfrentar nos 40 dias que passou no deserto. Esta passagem é uma reflexão sobre a nossa relação com Deus, a vida cristã e o modo como enfrentamos as tentações que surgem no nosso dia a dia.

Jesus estava cheio do Espírito Santo e foi para o deserto, sem comer, só a rezar. Durante esse tempo, o Diabo queria que Jesus fizesse coisas erradas por causa das suas fraquezas.

Primeira Tentação: Jesus sabia que a coisa mais importante não é apenas o que comemos, mas o que Deus nos ensina: "nem só de pão vive o homem".

Segunda Tentação:  Jesus sabia que Amar a Deus era a coisa certa.

Terceira Tentação: Jesus sabia que não devemos desobedecer a Deus, mas confiar no que nos ensina.

As tentações de Jesus no deserto ensinam-nos que devemos resistir às tentações com fé e obediência a Deus. Jesus, ao rejeitar os atalhos do Diabo, mostra-nos que a verdadeira força vem da Palavra de Deus. Esta passagem lembra-nos de confiar em Deus e procurar a Sua vontade, especialmente durante momentos de provação.

As tentações do mundo exterior estarão sempre presentes em nossas vidas, por isso é importante manter nossa fé e confiança em Deus, pedindo-lhe em todo momento que nos permita distanciar-nos do pecado e das coisas que ferem seu coração.

Todos os dias somos tentados a tropeçar em tentações, porém, só conseguimos com que isso não aconteça quando a nossa fé é maior do que aquilo que nos tenta.

É que mesmo quando enfrentamos dificuldades, devemos confiar em Deus e seguir os Seus ensinamentos. Jesus mostrou-nos que, em vez de ceder às pressões ou tentar ir por maus caminhos, devemos ir buscar a vontade de Deus e resistir às tentações com fé e sabedoria. Isso ensina-nos a importância de ter confiança em Deus, viver com integridade e não testar os limites do que é certo.

Muitos de nós, quando iniciamos um novo desafio gostamos de refletir, de pensar, de organizar coisas quer na nossa cabeça, no nosso coração e mesmo em coisas exteriores a nós. Para isso gostamos de ficar sozinhos. Assim, também, gostava Jesus de fazer, sempre que precisava de tomar decisões. O deserto é um espaço onde não há pessoas, não há grandes ruídos e permite pensar. Mas Jesus decidiu ir para o deserto também para refletir na sua vida, naquilo que sentia que Deus lhe estava a pedir. Fez como que um retiro do mundo e do rebuliço do dia a dia. E confrontou-se com o bem e com o mal, com as tentações do mundo: com o deslumbre perante os bens materiais, com a sede do poder, com a facilidade de se alcançar os objetivos que se pretendem passando por cima de tudo e de todos, incluindo da própria fé. Todos nós no nosso dia a dia nos deparamos com a necessidade de fazer escolhas, de tomar opções, de decidir pequenas e grandes coisas e somos livres para o fazer. Deus dá-nos essa liberdade, tal como deu a Jesus. Jesus decidiu optar sempre por Deus, por fazer a sua vontade, por ouvir o que Ele tinha para lhe dizer, por confiar no seu PAI a quem Ele sabia que nunca o abandonaria.

E nós, somos capazes, tal como Jesus de escolher sempre o bem, de escolher Deus, mesmo quando tudo parece estar a desmoronar-se?
Em que lugar colocamos Deus na nossa vida nas escolhas do nosso dia a dia? Somos capazes de escutar verdadeiramente a Deus e fazer a vontade do Pai, de vivermos com base na partilha e na entrega ao próximo?
Somos capazes de adorar a Deus e a Ele amar verdadeiramente e acima de todas as coisas? Estas tentações são as nossas tentações/desafios enquanto “peregrinos” nesta caminhada pelo mundo. Este tempo de quaresma, de 40 dias até à Páscoa, pode ajudar-nos a refletir nisto tudo e a transformar a nossa maneira habitual de agir e agir com Deus mais presente na nossa cabeça, no nosso olhar, na nossa mente, na nossa boca, no nosso coração e nas nossas mãos. E nesta caminhada vencermos as nossas fraquezas, abrir o coração a Deus, entregarmo-nos aos outros fazendo o bem, evitando ter pensamentos e palavras maldosas para com os outros e tentar assim, no dia a dia, ser um reflexo de Deus /Amor na vida dos outros levando a uma transformação da nossa própria vida, cumprindo a nossa missão: sermos cristãos felizes e levando / espalhando o Reino de Deus ao mundo à nossa volta.

4º ano de Casal de Malta