Pentecostes

A liturgia deste domingo é belíssima e fala do dia em que a Igreja nasceu para o mundo: Pentecostes. No dia de Pentecostes Jesus Ressuscitado dá seu último presente aos seus discípulos: o Espírito Santo.

O Evangelho nos mostra o Espírito Santo como a fonte da nossa paz e também como aquele que opera em nós para nos dar a graça do arrependimento e aquele que age no sacramento da confissão através do sacerdote. O Espírito de Deus quer nos livrar do pecado, mas não num sentido moralista. É claro que temos de lutar contra o pecado, mas a realidade aqui é mais sutil. Estamos falando de um grande amor, que nos leva a abrir mão de todo o resto.

Ao terminarmos o tempo pascal, o maior desejo é que cada um de nós tenha feito essa passagem e vivido com alegria essa ressurreição da morte para a vida, do medo para a coragem, das trevas para a luz, do pecado para a santidade.

Vivamos uma vida reconciliada com Deus através de Jesus Ressuscitado e na força do Espírito Santo!

Marília Ribas

Solenidade da Ascensão

Esta semana celebramos a Ascensão de Jesus ao Céu. Ele já tinha morrido e ressuscitado, e agora volta para junto de Deus Pai. Mas antes de ir, Ele dá uma missão aos discípulos: contar a todas as pessoas quem Ele é, o que fez, e que todos podem mudar de vida e ser perdoados.

Jesus promete que vai enviar o Espírito Santo, que é a força de Deus dentro de nós. Por isso, os discípulos deviam esperar em Jerusalém até receberem essa força.

Depois, Jesus abençoa-os e sobe ao Céu. E os discípulos não ficaram tristes — ficaram cheios de alegria, porque sabiam que Jesus continua com eles, de outra forma.

Nós também somos chamados a ser testemunhas de Jesus: a mostrar, com as nossas palavras e ações, que acreditamos n’Ele e queremos segui-Lo. Com a ajuda do Espírito Santo, conseguimos ser luz no mundo, mesmo nas coisas pequenas do dia a dia.

Letícia e Marta, 10º ano Igreja Paroquial


Domingo VI Páscoa

Este fim de semana a Liturgia permite escolher um trecho do Evangelho diferente, dada a Solenidade da Ascensão. Nalguns países é celebrada na Quinta-feira, em Portugal passa para o Domingo seguinte, pelo que esta semana os nossos jovens reflectiram no texto da primeira escolha Jo 14, 23-29, e na missa ouviremos Jo 17, 20-26

Jesus começa por falar na importância que a Sua palavra deve ter para os discípulos, para aqueles que o querem seguir. Se amamos verdadeiramente Jesus, amamos também os Seus ensinamentos, moldamos a nossa vida pela palavra e estamos em sintonia com a vontade do Pai que O enviou, e de quem Jesus dá testemunho. Por isso Jesus faz esta promessa: “nós viremos a ele e faremos nele a nossa morada”. Fazer morada é o oposto de estar de passagem, “fazer morada “é uma belíssima expressão que transmite proximidade, estabilidade e segurança. Uma imagem do amor de Deus por nós.

Jesus, prestes a voltar para o Pai, tem palavras de conforto e esperança para os discípulos,  que naturalmente, se sentirão confusos e inquietos. Ele promete o Espírito Santo que os fortalecerá e iluminará, ajudando-os a compreender tudo o que Jesus já havia ensinado.

 Deixa-lhes ainda a Sua paz. Não a Paz que o mundo conhece. A paz, aos olhos do mundo, é prosperidade, tranquilidade, é ausência de dificuldades.

Jesus nunca prometeu facilidades para quem o quer seguir, por isso a paz que Jesus nos oferece é fruto da confiança no Amor do Pai, mesmo no meio dos maiores desafios ou  tribulações.

Um discípulo de Jesus deve então ter um coração cheio de paz e esperança.

Precisamos, pois, de oração, de estar unidos a Ele.

 Precisamos de meditar  e de ter sempre presente os ensinamentos de Jesus,  precisamos também de pedir a força do Espírito Santo. Tudo isso nos permitirá ter um coração pacificado  que expulsa as inquietações e os medos. Um coração que não vive intimidado nem anestesiado pelo sofrimento que vemos ou experienciamos neste mundo. Aprendendo com Jesus também transmitiremos conforto e paz à nossa volta, pois a  Palavra de Jesus tem força e age em nós.

Isabel Mendes

Domingo V Páscoa

Amai-vos uns aos outros como eus vos amei.

Não está tudo dito?

Este é o maior mandamento, o único mandamento que nos é dedo por Jesus. Como diz o evangelho, Jesus estava com pouco tempo… sabia que o fim estava próximo; e quis fazer um resumo de tudo o que ensinou aos apóstolos - que se amassem uns aos outros como Ele os Amou.

E como é que Deus os amou aos discípulos? Como é que Deus nos ama a nós?

É interessante que este mandamento é nos dado no momento em que a Paixão de Cristo é desencadeada - Judas sai do cenáculo. Sem que justas saísse para entregar Jesus a Paixão não se realizaria.

A Paixão de Cristo é o expoente máximo do amor de Deus por nós. Não só os apóstolos que estavam lá na altura como por nós agora em 2025. Deus deixa o seu único filho softener e morrer por nós, e Jesus enfrenta essa realidade de cabeça erguida. Alguém faria isso se não fosse por Amor?? Esse é o Amor de Deus - um amor que passa isso tudo para que nós nos salvemos.

E como podemos aplicar esse mandamento hoje?

Nem sempre é fácil… o mundo hoje em dia parece não querer saber de Amor. Na altura os discípulos levaram este mandamento à letra, tanto que aquilo que os distinguia dos outros judeus era como agiam uns com os outros. “Vede como eles se amam” diziam as pessoas sobre eles.

Hoje podem dizer isto sobre nós? Talvez tenhamos de fazer um esforço para que esta volte a ser uma característica que nos distinga.

Domingo IV Páscoa

Somos ovelhas que Jesus não perde porque se entrega, se dá a conhecer de forma que sigamos o seu exemplo, a sua voz, porque O conhecemos e buscamos a vida eterna, uma vida plena que segue o exemplo de quem protege, cuida, guia e encaminha, na direção do Pai com a força do Espírito Santo.

E em todos os rebanhos há ovelhas diferentes, e o bom pastor conhece e cativa individualmente cada uma, porque a sua mensagem é interpretada por cada um pela sua singularidade. Assim, em grupo, em família, e em comunidade, a palavra de Deus é hoje uma mensagem especial que procurámos interpretar, cada um, ou cada família do grupo de catequese a sentiu especialmente e de forma única, mas todos tem uma mensagem comum: Deus ama-nos cuida de cada um de nós e nunca nos deixa sós ou perdidos, quer o melhor, a vida plena, que como ovelhas o sigamos sem nunca esquecer os outros que seguem connosco, dentro ou fora do rebanho. Temos de ser nós também voz que se dá a conhecer e que O apresenta ao mundo.

 

* "As minhas ovelhas ouvem a minha voz"

Nesta relação com Jesus que nos compara ao rebanho de ovelhas que escutam a voz do seu pastor, nós seguidores e povo de Deus, reconhecemos e respondemos também à Sua voz. Por isso confiamos e nos deixamos conduzir por Ele.O Caminho da vida eterna. Contudo não basta só ouvir é necessário interiorizar, pôr em prática as Suas palavras,cumprir e confiar. Ama-lo a Ele e a todos,todos. Abraçar e ouvir Deus é ter paz e solução em tudo." Só Deus basta."

Quem reconhece a Sua voz consegue distinguir os "as falsas paixões" que até falam de Jesus mas o negam como verdadeiro Deus.

Escuta-Lo faz de nós membro vivo, realizado e feliz,coloca-nos ao serviço da sua igreja, na caminhada com nossos irmãos, com a comunidade. Tal como um rebanho, todos juntos seguimos o Caminho, A verdade e a Vida e assim sim, somos um povo livre, firme e feliz porque Ele está no comando.

Deus nos abençoe a todos 

 

 

*Jesus usa a metáfora do pastor e das ovelhas, para expressar a confiança,o cuidado entre Ele e os que creem Nele.

Ele afirma que conhece as suas ovelhas e elas ouvem a sua voz e seguem-no.

Ele também promete a vida eterna e garante que ninguém poderá tirar essas ovelhas da sua mão.

Nem da mão do pai.

 

 

*  Jesus está a dizer que me conhece bem. Sabe quando estou feliz, triste, nervoso ou com medo. E mesmo assim, Ele gosta de mim como sou. Quando Ele fala, não é com voz alta ou mágica – é no meu coração, nas coisas boas que sinto quando rezo, quando faço o bem, ou quando amo os outros. 

Quando Jesus diz que ninguém me pode tirar das Suas mãos, Ele quer que eu saiba que, por mais difícil que a vida fique (na escola, em casa, com os amigos...), Ele nunca me abandona. Estou seguro com Ele. 

Como posso viver isto - Quando me sinto sozinho ou inseguro? lembro-me: “Estou nas mãos de Jesus. Ele cuida de mim.”

 

- Quando tiver de fazer escolhas (como ser honesto, ajudar um amigo, perdoar...)? penso:
“O que faria alguém que segue Jesus?”

 

Falo com Ele na oração, como falo com um amigo: “Jesus, ajuda-me hoje, preciso de ti.”

 

 8º Ano da Marinha Grande

 

Domingo III Páscoa

A primeira parte do Evangelho é uma parábola sobre a missão da comunidade.  Apresenta os discípulos  como pescadores e o mar como um lugar onde estavam as forças do mal. Os discípulos de Jesus têm como missão libertar os homens que vivem mergulhados no sofrimento e na escravidão.

Pedro vai pescar, e os que estavam com ele seguem-no. Aqui faz-se referencia ao lugar que Pedro ocupava na animação da comunidade. Nas trevas e escuridão da noite, sem Jesus, o esforço dos discípulos para pescar revela-se um fracasso. Pela manhã, desorientados pelo fracasso, Jesus diz-lhes o que fazer e as redes enchem-se de peixes. Apenas o discípulo amado, o que está sempre próximo de Jesus e tem a experiência do Seu amor, reconhece que o resultado da pesca se deve a Jesus. Que não esteve com eles no barco, mas que os orientou. Como sinal de amor e de serviço pela sua comunidade em missão, Jesus recebe-os com uma refeição.

Ao longo da história Jesus foi e tem de continuar a ser o centro, a referencia, o principio e o fim.

 

A segunda parte do evangelho é um dialogo entre Pedro e Jesus.
Por três vezes Jesus diz a Pedro “Apascenta as minhas ovelhas”. Pedro é nomeado pastor das ovelhas de Jesus. À tríplice pergunta de Jesus “Simão, filho de João, tu amas-me?”, temos uma dimensão vocacional, Simão é chamado pelo nome próprio e com a sua ascendência genealógica, para uma missão. Pedro vai tomando consciência da importância do amor e Jesus vai-lhe confiando a comunidade.

“Segue-Me”. Agora, Pedro ama verdadeiramente Jesus e não terá dificuldades em servir e amar os seus irmãos , até as ultimas consequências.

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Após a morte de Jesus os discípulos encontravam-se perdidos e ao serem abordados na pesca não conseguiram reconhecer Jesus no primeiro momento mas, ao verem mais de perto e a forma como ele lhes falou acreditaram N'ele. 

Isso faz-nos acreditar que na nossa vida quando nos sentimos perdidos teremos sempre alguém que se preocupe connosco e que nos dê um aconchego. Basta deixarmos que se aproxime e acreditarmos. 

Alexandre e Susana

 

Jesus esta sempre presente. Pedindo a Simão Pedro que continue a ensinar os seus discípulos  como ele ensinava.

Lucas e Nuno

II Domingo da Páscoa - Divina Misericórdia

Neste Evangelho é narrado o aparecimento de Jesus aos seus discípulos que estavam fechados em casa com medo dos Judeus.

Jesus ao entrar em casa consolou-os com as palavras: A paz esteja convosco. Foi um momento muito importante e cheio de esperança para os discípulos.

A ressurreição veio dar alento e ânimo, ao que eles pensavam estar tudo perdido, contudo a passagem da morte para a vida, não foi para todos um momento de acreditar.

Tome que não estava presente, não acreditou.

Já na segunda aparição de Jesus o Tomé acreditou porque viu Jesus e as suas chagas.

Este evangelho dá-nos a confiança, porque mostra que Jesus está sempre convosco, entende as nossas dúvidas e continua a trazer a paz.

Felizes somos todos nós que acreditamos sem O ter visto

Somos felizes

10º ano Casal de Malta

Domingo de Páscoa - 2025

Evangelho São João 20, 1-9

No primeiro dia da semana, Maria Madalena vai ao túmulo de Jesus ainda antes do amanhecer e, ao ver a pedra removida, corre a avisar Simão Pedro e o discípulo amado. Os dois correm juntos para o túmulo. O discípulo amado chega primeiro, vê as ligaduras, mas espera por Pedro. Quando entram, ao observar os sinais, acreditam!

Ele viu e acreditou!

Apesar de ainda não compreenderem plenamente a escritura que dizia que Jesus havia de ressuscitar, o discípulo amado acredita pelo que vê, mostrando que a fé nasce antes da compreensão.

Jesus ressuscitou, a vitória da vida sobre a morte. A doação, o serviço e a entrega são o caminho de Vida e do Amor!

9º e 10º ano de Picassinos