Domingo IV Páscoa

Somos ovelhas que Jesus não perde porque se entrega, se dá a conhecer de forma que sigamos o seu exemplo, a sua voz, porque O conhecemos e buscamos a vida eterna, uma vida plena que segue o exemplo de quem protege, cuida, guia e encaminha, na direção do Pai com a força do Espírito Santo.

E em todos os rebanhos há ovelhas diferentes, e o bom pastor conhece e cativa individualmente cada uma, porque a sua mensagem é interpretada por cada um pela sua singularidade. Assim, em grupo, em família, e em comunidade, a palavra de Deus é hoje uma mensagem especial que procurámos interpretar, cada um, ou cada família do grupo de catequese a sentiu especialmente e de forma única, mas todos tem uma mensagem comum: Deus ama-nos cuida de cada um de nós e nunca nos deixa sós ou perdidos, quer o melhor, a vida plena, que como ovelhas o sigamos sem nunca esquecer os outros que seguem connosco, dentro ou fora do rebanho. Temos de ser nós também voz que se dá a conhecer e que O apresenta ao mundo.

 

* "As minhas ovelhas ouvem a minha voz"

Nesta relação com Jesus que nos compara ao rebanho de ovelhas que escutam a voz do seu pastor, nós seguidores e povo de Deus, reconhecemos e respondemos também à Sua voz. Por isso confiamos e nos deixamos conduzir por Ele.O Caminho da vida eterna. Contudo não basta só ouvir é necessário interiorizar, pôr em prática as Suas palavras,cumprir e confiar. Ama-lo a Ele e a todos,todos. Abraçar e ouvir Deus é ter paz e solução em tudo." Só Deus basta."

Quem reconhece a Sua voz consegue distinguir os "as falsas paixões" que até falam de Jesus mas o negam como verdadeiro Deus.

Escuta-Lo faz de nós membro vivo, realizado e feliz,coloca-nos ao serviço da sua igreja, na caminhada com nossos irmãos, com a comunidade. Tal como um rebanho, todos juntos seguimos o Caminho, A verdade e a Vida e assim sim, somos um povo livre, firme e feliz porque Ele está no comando.

Deus nos abençoe a todos 

 

 

*Jesus usa a metáfora do pastor e das ovelhas, para expressar a confiança,o cuidado entre Ele e os que creem Nele.

Ele afirma que conhece as suas ovelhas e elas ouvem a sua voz e seguem-no.

Ele também promete a vida eterna e garante que ninguém poderá tirar essas ovelhas da sua mão.

Nem da mão do pai.

 

 

*  Jesus está a dizer que me conhece bem. Sabe quando estou feliz, triste, nervoso ou com medo. E mesmo assim, Ele gosta de mim como sou. Quando Ele fala, não é com voz alta ou mágica – é no meu coração, nas coisas boas que sinto quando rezo, quando faço o bem, ou quando amo os outros. 

Quando Jesus diz que ninguém me pode tirar das Suas mãos, Ele quer que eu saiba que, por mais difícil que a vida fique (na escola, em casa, com os amigos...), Ele nunca me abandona. Estou seguro com Ele. 

Como posso viver isto - Quando me sinto sozinho ou inseguro? lembro-me: “Estou nas mãos de Jesus. Ele cuida de mim.”

 

- Quando tiver de fazer escolhas (como ser honesto, ajudar um amigo, perdoar...)? penso:
“O que faria alguém que segue Jesus?”

 

Falo com Ele na oração, como falo com um amigo: “Jesus, ajuda-me hoje, preciso de ti.”

 

 8º Ano da Marinha Grande

 

Domingo III Páscoa

A primeira parte do Evangelho é uma parábola sobre a missão da comunidade.  Apresenta os discípulos  como pescadores e o mar como um lugar onde estavam as forças do mal. Os discípulos de Jesus têm como missão libertar os homens que vivem mergulhados no sofrimento e na escravidão.

Pedro vai pescar, e os que estavam com ele seguem-no. Aqui faz-se referencia ao lugar que Pedro ocupava na animação da comunidade. Nas trevas e escuridão da noite, sem Jesus, o esforço dos discípulos para pescar revela-se um fracasso. Pela manhã, desorientados pelo fracasso, Jesus diz-lhes o que fazer e as redes enchem-se de peixes. Apenas o discípulo amado, o que está sempre próximo de Jesus e tem a experiência do Seu amor, reconhece que o resultado da pesca se deve a Jesus. Que não esteve com eles no barco, mas que os orientou. Como sinal de amor e de serviço pela sua comunidade em missão, Jesus recebe-os com uma refeição.

Ao longo da história Jesus foi e tem de continuar a ser o centro, a referencia, o principio e o fim.

 

A segunda parte do evangelho é um dialogo entre Pedro e Jesus.
Por três vezes Jesus diz a Pedro “Apascenta as minhas ovelhas”. Pedro é nomeado pastor das ovelhas de Jesus. À tríplice pergunta de Jesus “Simão, filho de João, tu amas-me?”, temos uma dimensão vocacional, Simão é chamado pelo nome próprio e com a sua ascendência genealógica, para uma missão. Pedro vai tomando consciência da importância do amor e Jesus vai-lhe confiando a comunidade.

“Segue-Me”. Agora, Pedro ama verdadeiramente Jesus e não terá dificuldades em servir e amar os seus irmãos , até as ultimas consequências.

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Após a morte de Jesus os discípulos encontravam-se perdidos e ao serem abordados na pesca não conseguiram reconhecer Jesus no primeiro momento mas, ao verem mais de perto e a forma como ele lhes falou acreditaram N'ele. 

Isso faz-nos acreditar que na nossa vida quando nos sentimos perdidos teremos sempre alguém que se preocupe connosco e que nos dê um aconchego. Basta deixarmos que se aproxime e acreditarmos. 

Alexandre e Susana

 

Jesus esta sempre presente. Pedindo a Simão Pedro que continue a ensinar os seus discípulos  como ele ensinava.

Lucas e Nuno

II Domingo da Páscoa - Divina Misericórdia

Neste Evangelho é narrado o aparecimento de Jesus aos seus discípulos que estavam fechados em casa com medo dos Judeus.

Jesus ao entrar em casa consolou-os com as palavras: A paz esteja convosco. Foi um momento muito importante e cheio de esperança para os discípulos.

A ressurreição veio dar alento e ânimo, ao que eles pensavam estar tudo perdido, contudo a passagem da morte para a vida, não foi para todos um momento de acreditar.

Tome que não estava presente, não acreditou.

Já na segunda aparição de Jesus o Tomé acreditou porque viu Jesus e as suas chagas.

Este evangelho dá-nos a confiança, porque mostra que Jesus está sempre convosco, entende as nossas dúvidas e continua a trazer a paz.

Felizes somos todos nós que acreditamos sem O ter visto

Somos felizes

10º ano Casal de Malta

Domingo de Páscoa - 2025

Evangelho São João 20, 1-9

No primeiro dia da semana, Maria Madalena vai ao túmulo de Jesus ainda antes do amanhecer e, ao ver a pedra removida, corre a avisar Simão Pedro e o discípulo amado. Os dois correm juntos para o túmulo. O discípulo amado chega primeiro, vê as ligaduras, mas espera por Pedro. Quando entram, ao observar os sinais, acreditam!

Ele viu e acreditou!

Apesar de ainda não compreenderem plenamente a escritura que dizia que Jesus havia de ressuscitar, o discípulo amado acredita pelo que vê, mostrando que a fé nasce antes da compreensão.

Jesus ressuscitou, a vitória da vida sobre a morte. A doação, o serviço e a entrega são o caminho de Vida e do Amor!

9º e 10º ano de Picassinos

Domingo de Ramos da Paixão do Senhor

Neste evangelho temos presente o relato da Paixão segundo São Lucas, onde dois momentos aparentemente opostos se unem: a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém e a Sua crucificação. No início, é aclamado como rei; no fim, sofre a maior humilhação. No entanto, estes acontecimentos não são contraditórios – são, antes, duas faces do mesmo amor.

Jesus não entra em Jerusalém como um rei poderoso que impõe a sua autoridade, mas como um rei humilde e pacífico, que vem para servir. O Seu trono não é de ouro, mas uma cruz, a Sua coroa não é de pedras preciosas, mas de espinhos. No entanto, é deste lugar de dor que Ele reina, oferecendo-nos o maior dom: O PERDÃO.

O Evangelho de Lucas destaca precisamente esta mensagem: Jesus é amor e misericórdia. E esse amor manifesta-se de forma clara nos momentos mais difíceis, especialmente na cruz. Ali, no sofrimento, Ele ensina-nos três lições fundamentais:

— Perdoar, mesmo quando somos injustiçados: «Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que fazem» (Lc 23,34).
— Confiar que nunca é tarde para recomeçar: ao ladrão arrependido, Ele diz: «Hoje estarás comigo no Paraíso» (Lc 23,43).
— Entregar a nossa vida nas mãos de Deus, com confiança absoluta: «Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito» (Lc 23,46).

E que impacto têm estas palavras na nossa vida? Todos nós enfrentamos momentos de alegria e momentos de dor. Há dias em que nos sentimos aclamados e outros em que carregamos a nossa própria cruz. A grande questão é: como reagimos? Guardamos rancor ou escolhemos perdoar? Fechamo-nos no nosso sofrimento ou acreditamos que Deus nos ampara?

Perdoar pode ser difícil, mas quem experimenta o amor de Jesus descobre que o perdão liberta. Olhar os outros com ternura, sem ressentimentos, é um desafio, mas é também o caminho para a paz interior. Como dizia São Francisco no seu Cântico das Criaturas: «Louvado sejas, Senhor, por aqueles que perdoam pelo Teu amor».

Que esta lição da cruz nos ajude a viver o dia a dia com mais amor, mais misericórdia e mais perdão.

 9º ano da catequese de Casal de Malta

V Domingo da Quaresma - 2025

Este Evangelho desafia-nos, ainda hoje, a refletir sobre o julgamento, a misericórdia e a renovação. No episódio da mulher adúltera, vemos como Jesus, perante aqueles que a queriam condenar, não nega a gravidade do pecado, mas ensina que ninguém é perfeito e que todos erramos. Ao dizer: "Quem de entre vós estiver sem pecado, atire a primeira pedra", Jesus desmonta a hipocrisia dos acusadores, mostrando que antes de julgarmos os outros, devemos olhar para nós mesmos.

Quantas vezes, no nosso dia a dia, somos rápidos a criticar, a apontar o dedo e a condenar os erros alheios sem refletirmos sobre as nossas próprias falhas? Muitas vezes, não precisamos de palavras para julgar: basta um olhar, uma atitude, o silêncio ou a indiferença. Mas Jesus convida-nos a sermos diferentes. Ele não condena a mulher, mas também não ignora o pecado. Pelo contrário, oferece-lhe uma oportunidade de mudança ao dizer: "Vai e não tornes a pecar".

Este Evangelho ensina-nos que Deus nunca se cansa de nos perdoar e que nos dá sempre uma segunda oportunidade. Como disse o Papa Francisco: "O problema está em nós, que nos cansamos de pedir perdão". Devemos, por isso, aprender a ser misericordiosos para com os outros, acolhendo-os com compaixão e ajudando-os a encontrar um caminho de renovação.

A mensagem para nós, hoje, é clara: antes de julgar, devemos praticar a empatia e perguntar-nos: "E se fosse eu?". Todos somos falíveis e precisamos de perdão. Assim como Deus nos perdoa, devemos também perdoar e ajudar os outros a recomeçar, seguindo o caminho do amor e da misericórdia que Jesus nos ensina.

Catequese 8º Ano Casal de Malta

IV Domingo da Quaresma

O Evangelho de hoje transmite-nos uma mensagem intemporal sobre o amor, o perdão e a importância do arrependimento.

Este Evangelho mostra-nos que, mesmo quando erramos, as pessoas que verdadeiramente nos amam estarão sempre ao nosso lado. O filho mais novo cometeu um erro ao pedir a sua herança e desperdiçá-la, mas, ao arrepender-se e regressar a casa, foi acolhido pelo pai com alegria e perdão. No entanto, o filho mais velho sentiu-se injustiçado, pois permaneceu sempre fiel ao pai e nunca recebeu uma celebração semelhante. Esta história ensina-nos que, apesar dos erros cometidos, aqueles que nos amam continuarão a apoiar-nos e a perdoar-nos.

Para alguns, este Evangelho ensina que os pais amam os filhos de igual forma, independentemente dos erros que possam cometer. Por vezes, é preciso errar, reconhecer os nossos erros e pedir desculpa para crescer e aprender.

Outros interpretam que não devemos querer tudo de uma só vez, pois os caminhos da vida já estão traçados. O desejo de obter tudo rapidamente pode levar a caminhos errados, uma vez que o dinheiro não compra a felicidade.

Esta parábola também nos mostra que o mais importante não é apenas seguir as regras, mas sim reconhecer os nossos erros e ter coragem para os admitir. Além disso, devemos ter ousadia para tentar coisas novas e para aprender com as experiências vividas.

O Evangelho ensina-nos ainda que devemos amar todos de igual forma e ajudar aqueles que enfrentam dificuldades, tentando erguer quem se encontra em baixo. Também nos lembra da importância de dar uma segunda oportunidade aos pecadores, sem esperar nada em troca.

Errar faz parte da vida. O fundamental é assumir os nossos erros e procurar melhorar para não os repetir. Deus ama todos de igual maneira e valoriza cada um de nós, independentemente dos erros cometidos. Esta parábola lembra-nos que seremos sempre acolhidos e perdoados, desde que estejamos dispostos a mudar e a reconciliar-nos.

7º Ano Catequese Casal de Malta

III Domingo da Quaresma - 2025

Neste Evangelho de São Lucas Jesus convida-nos a refletir sobre a nossa relação com Deus e com o pecado. Convida-nos também a refletir sobre a responsabilidade que temos, enquanto Cristãos de, a sua palavra dar frutos.

No início do Evangelho, Jesus alerta-nos e convida-nos à conversão. Mostra-nos que somos todos pecadores, ninguém é melhor ou pior do que o outro, e por isso não devemos julgar o próximo.

Todos, na nossa condição de humanos, carecemos da misericórdia e da graça de Deus.
A questão não é a gravidade ou a dimensão do pecado que cometemos mas o facto de o reconhecermos , arrepender-nos e, na nossa fragilidade, termos a capacidade e a humildade de pedir perdão.

Deus é misericordioso e dá-nos a oportunidade de a cada dia sermos e fazermos sempre melhor.
Na Parábola que Jesus nos conta, convida-nos a sermos seus apóstolos e a espalhar a sua palavra.
Convida-nos a aproveitar o tempo que nos dá para crescermos na fé, porque só assim nos podemos tornar pessoas melhores e darmos bons frutos.

Que sejamos Sal, Luz e Fermento!

6º ano de Casal de Malta