No sábado, 6 de dezembro, vários jovens dos grupos de jovens da nossa diocese participaram num encontro de diálogo e escuta, integrado no projeto nacional «Escuta 360º», promovido pelo @dnpjportugal.
Foi uma manhã lúdica e de partilha, onde cada voz contou e cada história encontrou espaço para ser acolhida.
Que todos os nossos jovens se tenham sentido verdadeiramente ouvidos e, acima de tudo, parte viva e essencial da Pastoral Juvenil da nossa diocese e do país.
Seguimos juntos, em caminho, a construir uma Igreja que escuta, acolhe e caminha com os jovens.
Os jovens da Paróquia da Marinha Grande, não quiseram ficar de fora e marcaram a sua presença. Foram 5 os jovens que, embora apreensivos, aceitaram o desafio com um sorriso nos lábios, alegria no olhar e boa disposição. Quando regressaram vinham bastante animados e entusiasmados com esta experiência.
Deixamos aqui dois dos testemunhos da vivência desta manhã.
Gostei muito da experiência. Foi interessante e ajudou-me a ouvir, partilhar e a entender experiências e opiniões de outros jovens em relação à igreja. Penso que é uma atividade que deve ser repetida. Para mim foi um momento importante para não me sentir sozinha na minha caminhada de fé.
Violeta Ferreira
A experiência da Escuta 360º foi muito importante para nós, porque ajudou-nos a pensar no papel dos jovens na Igreja e no que sentimos no dia a dia. Percebemos que a nossa geração se preocupa com os outros e gosta de ajudar, mas também que muitos jovens precisam de sentir motivação e alguém que os acompanhe.
Falámos sobre como não existe um “mundo ideal” para os jovens, mas que é possível construir um caminho melhor para cada um. Notámos também que a Igreja tem acolhido mais os jovens, e que isso faz diferença. O compromisso é algo que funciona bem nos grupos de jovens e ter pessoas com quem nos identificamos ajuda-nos a estar mais motivados.
Aprendemos que está nas mãos dos jovens a realização dos seus sonhos e que a participação na Igreja depende muito da realidade de cada pessoa. Somos uma geração que fala muito de inclusão e que ainda está a aprender a vivê-la todos os dias.
No geral, gostámos da experiência. Foi interessante porque deu para partilhar ideias, ouvir os outros e perceber melhor o que sentimos. Achamos que devia acontecer mais vezes, porque faz falta este espaço de escuta e diálogo.Matilde Silva

