Carta Pastoral: Pelo batismo somos Igreja viva e peregrina

Caríssimos diocesanos,

No seguimento da minha comunicação do passado dia 29 de setembro (cf. Prot. Nº P2023-159)

tenho o gosto de enviar o Programa Pastoral do triénio, que estamos a iniciar (2023-2026), que contém os processos, metas e objetivos de transformação da nossa Diocese, bem com a Carta Pastoral “Pelo batismo, somos Igreja viva e peregrina”, que o fundamenta.

Façamos memória agradecida e celebremos com alegria o dom do Batismo que todos nós recebemos.

Por ele, Deus Trindade Santíssima fez repousar sobre cada um/a de nós todos os “Seus sonhos” e revestiu-nos com a ternura e a misericórdia da filiação divina. A cada um/a de nós Deus Pai disse no dia do nosso Batismo: “tu és a minha filha muito amada”, tu és o meu filho muito amado” …

Na força do Espírito Santo, vivamos a Vida nova que o Filho de Deus partilhou connosco sobre a Cruz, fazendo-nos seus irmãos e convidando-nos a construir a fraternidade universal com todos os homens e mulheres de boa vontade.

Esta Carta Pastoral pretende provocar uma reflexão que nos leve, ao longo deste triénio, a ter bem presente os fundamentos do batismo e a fixar caminhos e metas que orientarão a nossa ação no caminho sinodal de conversão pessoal e pastoral, em que toda a Igreja está envolvida.

Confio à vossa oração este nosso projeto pastoral diocesano para os próximos três anos e peço a cada um vós, segundo a graça recebida, a colaboração necessária para a sua concretização.

Junto do sucessor de Pedro e ao serviço do ministério petrino, pelo qual Francisco preside na caridade à comunhão de todas as Igrejas, asseguro-vos a minha oração por todos e cada um.

Rezai vós também por mim e pelo bom êxito dos trabalhos sinodais.

Com fraterna estima no Senhor Ressuscitado,

D. José Ornelas Carvalho

I have a dream

“I have a dream…”,  Eu tenho um sonho para a minha paróquia. Não foi exactamente assim, mas bem que poderia ter sido a homilia do P. Patrício Oliveira no passado dia 01 de Outubro, na Marinha Grande.

Nesse dia a comunidade foi convidada a juntar-se para melhor se conhecer-se e dar-se a conhecer. Quem somos? O que fazemos? Porque e para que o fazemos? Foram o mote para o Dia Da Visão. Movimentos e Serviços cheios de criatividade fizeram festa, coloriram com muita alegria e vida o  Parque Mártires do Colonialismo. Escuteiros, Catequese Familiar e da Adolescência, Acólitos, Mensagem de Fátima, Oficinas de Oração e Vida, Coro, Ministros da Comunhão, Liturgia, Curso Alpha, Pastoral Juvenil, Juventude Operária Católica, Irmãs de Santa Maria de Guadalupe, Equipas de Nossa Senhora estiveram todos representados.

Houve encontro, comunhão, partilha. Tudo começou a fazer mais sentido na Eucaristia às 11h da manhã. Logo no início o P. Patrício relembrou que temos de saber para onde vamos, com quem o fazemos e como o fazemos.

Este sonho paroquial partilhado, desde o início, pelo P. Rui Ruivo e mais recentemente pelo P. Jorge Fernandes assenta na ideia na construção de um plano pastoral que faça sentido para a comunidade, onde a sinodalidade esteja presente. Onde todos caminham juntos e querendo, ninguém fique de fora.

Tudo começou num encontro para preparação e organização da vida pastoral da comunidade numa sexta-feira de manhã na Praia de S. Pedro de Moel, influenciados pela imagem de uma concha. E desta imagem passou-se para o conhecido Jogo da Glória, que todos ou quase todos jogámos em criança. Um jogo muito simples, onde ao entrar-se em jogo tudo pode acontecer. Podemos começar na casa de partida e fazer um caminho sem grandes desvios, ou pelo caminho encontrarmos vários desafios que vamos fazendo caminho dispares e em sentidos diferentes, sendo, no entanto que o objetivo é só um. Chegar à casa final. Assim funciona a nossa vida pessoal, familiar, laboral e especialmente a nossa vida no Encontro com Jesus e no caminho que queremos fazer com Ele e que se estende também aos outros.

“Tudo o que fazemos, a forma como planeamos, desenvolvemos e avaliamos deverá ter um objetivo, uma missão: fazer discípulos missionários, criar um ambiente propicio para o encontro pessoal com Deus que leve a vidas transformadas” (P. Patrício Oliveira). Todos somos diferentes. Todos temos experiências de vida diferentes; formas de socialização primária (na família) e secundária (na escola e no contato com outras instituições que não a família) diferentes; oportunidades económicas, sociais, culturais e religiosas diferentes. As comunidades paroquias são disso mesmo reflexo: as próprias experiências de vivência da fé de cada pessoa na comunidade são diferentes.

E se tradicionalmente havia como que, uma lógica uma rotina que se iniciava com o batismo em criança, a ida para a catequese aos 6/7 anos, o celebrar um conjunto de sacramentos e festas que culminavam no sacramento do Crisma ou Confirmação e depois as pessoas acabavam por ficar na comunidade paroquial ao serviço da mesma, em função das suas competências, gostos e dons e neste percurso encontravam a sua vocação: leigos, matrimónio, ou até a ordem. Mas, hoje, as pessoas mudaram. O mundo mudou. E percebemos verdadeiramente que “a tradição já não é o que era”, com tudo o isso traz de bom e menos bom.

Na catequese familiar encontramos pais que trazem os filhos e que os acompanham, porque os filhos (crianças de 7 anos) os convidaram. Adultos de 50 anos que se batizam após muitos anos terem optado por estar longe de Deus. Adultos que nunca foram à catequese, foram apenas batizados, mas que um dia são convidados para um jantar, e em que a possibilidade da mousse de chocolate é um excelente motivo para ir e vão a 2 encontros Alpha e de repente questionam-se, interrogam-se e tudo começa a fazer sentido. Adultos que constituem família, mas que não querem nada com o matrimónio e que vêm pedir o batismo para os filhos e acabam por pedir o próprio batismo e até decidem dar “o nó”.

Há uma panóplia de realidades. Para conseguirmos estar aberto a Todos é preciso cativar, tal como o Principezinho fez com a sua raposa. Primeiro criou laços. Depois criou rituais. Depois sentiu a falta e por fim “[ficou] responsável para todo o sempre por aquilo que [cativou]” (Saint Exupéry, O Principezinho).

O Jogo da Glória é também um bocadinho disto. Tem como objetivo o Discipulado Missionário e até lá chegar existem várias etapas ou fases fundamentais: Convite, Encontro Pessoal com Cristo, Liderança e serviço, Grupos de Partilha, Discipulado, Missão, Adoração e Pertença. Funcionam como um Todo. Precisamos de perceber onde nos encontramos, ou onde o Outro se encontra e fazer ou ajudar a fazer caminho. Um caminho que faça sentido para cada um, onda cada um encontre o seu equilíbrio pessoal e na comunidade e se sinta feliz.

O convite para um chá, café ou jantar, pode ser o primeiro passo. Depois podem seguir-se outros convites para ler na Eucaristia, para colaborar na catequese familiar a cuidar dos mais pequenos e rebeldes, para vir fazer oração, para vir à Missa, para vir ao grupo de jovens ou aos encontros da JOC ou do Alpha, para vir fazer parte do coro, para vir descascar batatas para a sopa da festa da Padroeira ou para vir enfeitar as ruas ou os andores, entre tantas outras possibilidades de convite. E, passo a passo, há um sentido de acolhimento, que gera a falta, e mais cedo ou mais tarde o verdadeiro Encontro com Jesus. E depois o querer tê-lo de forma mais presente na vida e o caminhar com Ele e com toda a comunidade. Uma comunidade onde todos se conhecem. Todos sabem os seus nomes, sabem o seu papel, percebem a missão de cada um. Uma comunidade que se suporta e ampara, como dizia o P. Patrício na Homilia e depois de forma bem visual concluía numa paróquia em que quem descasca uma cenoura para fazer uma filhós o faz com este sentido de missão, para que quem a vá comer, sinta verdadeiramente o amor de Deus.

Seremos verdadeiramente discípulos missionários, quando à luz do Evangelho as nossas vidas forem transformadas. E isto é uma realidade para todos. Mesmo para quem já faz caminho há muitos anos, para quem percebeu a importância de Jesus na sua vida muito cedo. Mas há que renovar permanentemente, continuar a questionar para que esta necessidade de sentir verdadeiramente a sua vida transformada, não seja uma realidade efémera, mas permanente.

“I have a dream”…

Viviana Cordeiro

Testemunho na Assembleia Diocesana 2023

A Assembleia Diocesana contou com um testemunho em primeira pessoa de uma paroquiana da Marinha Grande, fica aqui o seu testemunho

Sou a Ana Umbelina Silva, tenho 50 anos, sou casada pela Igreja e tenho uma filha de 7 anos, a Caetana. Nasci e fui criada numa família católica “não praticante” (cresci a ouvir esta expressão e, agora, concluo que a mesma não faz qualquer sentido). Os meus pais não quiseram que fosse batizada em bebé, porque gostariam que eu percebesse o conceito de “Batismo”.

No final do ano de 2022 decidi que queria receber este sacramento, não para poder ser madrinha, ou cumprir uma promessa, ou casar pela Igreja; queria apenas iniciar uma vida cristã. Fui, nos meses que antecederam o Batismo, apresentada à comunidade, durante a missa, como catecúmena. Foi um processo muito pessoal, um tanto solitário (por opção), emocionante, de descoberta e de conhecimento de algo que desconhecia quase na totalidade. Foi muito pensado. Entendi que tendo 50 anos não me iria precipitar.

No dia 8 de abril, deste ano, durante a Vigília Pascal, fui batizada pelo padre Patrício Oliveira, na paróquia da Marinha Grande.

Na noite que antecedeu o meu Batismo, não dormi. No próprio dia, estava extremamente nervosa. Pedi que não me incomodassem, fechei-me no quarto e falei com o Senhor: perguntei-lhe se estava a proceder corretamente, se era esse o meu caminho. Orei. Tive a certeza. Fui-me acalmando, até que chegou o momento de ir para a nossa igreja. O momento… bem, o momento foi belo, sentido, com muita essência. Começou com uma tentativa do padre Patrício de esconder uma lágrima no olhar, de felicidade por todos os catecúmenos… Dirigimo-nos para o exterior da Igreja e as luzes foram desligadas. Com a ajuda dos escuteiros acendemos o Lume Novo. Foi aceso o Círio Pascal e foram colocados os cravos no mesmo. Voltámos para o interior da igreja escura e, com a ajuda dos acólitos e dos catecúmenos, passámos o lume novo de pessoa em pessoa, de vela em vela… A igreja ficou linda, iluminada na noite, iluminada com velas que representavam a presença da Luz de Deus. Para mim tudo era novidade, porque nunca tinha assistido a tamanha beleza e com tanto significado: nesse dia deixei de ser pagã ou prima (como alguém me chamava…) e passei a ser irmã de toda uma comunidade. Após o Batismo recebi a confirmação, com o sacramento do Crisma. E quando comunguei pela primeira vez, aí, sim, o meu coração acalmou. Tive consciência que tinha dentro de mim o Corpo e Sangue de Cristo. Foi indescritível. Queria chorar de alegria, mas estava estranhamente calma. O pensamento estava vazio de futilidades e focado naquele momento de extrema importância. Tinha o meu padrinho do meu lado, homem grande, forte, mas que, naquele momento, estava tão frágil e emocionado quanto eu, apesar de toda a sua vivência em Igreja. (Dez dias depois casei pela Igreja com o Miguel.)
No final da noite, no regresso a casa de familiares, senti que já era filha de Deus Pai, já poderia morrer em paz… pensamento estranho, mas que também me povoou a cabeça naquele momento.

O meu Batismo passou por um processo de decisão (muito) longo e demorado. Começou antes da pandemia, em 2019, com o Batismo da minha filha Caetana. Eu, sempre disse que, se tivesse filhos, não queria que eles fossem batizados… Mas os desígnios de Deus… Esta demora teve uma razão de ser: queria ter mais conhecimento para que a minha decisão fosse fundamentada e não fosse precipitada. Felizmente, e com o auxílio do Espírito Santo, sei que tomei a decisão correta. Continuo feliz e emocionada. Sempre que recordo esse dia fico com um sorriso colado nos lábios. Um sorriso terno de uma filha que passou a ter um Pai que é Deus e só Amor.

Para mim, e para quem me conhece, o meu Batismo foi um ato de profunda coragem que me trouxe consequências várias ao nível pessoal. Mas posso dizer que foram boas consequências, apesar de algumas serem dolorosas ou não entendidas por mim, ou pelos outros. Todas foram fenomenais. Desde o dia 8 abril, dia de profunda comoção, que encaro a fé católica de uma forma ainda mais profunda. Continuo a adquirir conhecimentos de Alguém que deu a Sua vida por mim, por todos nós e pelos nossos pecados. Há algo mais belo e com mais significado do que este gesto?

Quero agradecer a Deus o facto de estar presente na minha vida, e por ter colocado tantos rostos no meu caminho: ao padre Jorge Fernandes, ao padre Rui Ruivo (que me ouviu numa fase muito embrionária – durante o Enovar2019, em Cascais), à irmã Susana Salinas (o meu primeiro e doce contacto com a Igreja), ao meu padrinho e amigo, Joaquim Mexia Alves (que me ajuda, ensina, contraria, desafia, me coloca a pensar), ao padre Patrício que me “pescou”, numa fase da vida em que eu precisava de algo mais (ele estava atento, ele percebeu pelas minhas simples palavras e comentários) e, colocando em prática e de uma forma tão simples o conceito de evangelização, convidou-me para participar no Alpha número 13, realizado em 2019, na nossa paróquia, ao bispo D. José Ornelas, que me ouviu, conversou acerca do Batismo e da Igreja, e me ungiu com o óleo dos catecúmenos, ao Papa Francisco e à Santa Igreja que tanto me têm ensinado a refletir.

Nunca mais me senti, e sei que não me sentirei só. Somos todos Igreja.

Quero também dizer que antes do meu Batismo comecei a fazer parte da equipa de liderança pastoral (com uma participação muito incipiente), frequentei o CPM e, após o Batismo, frequentei a catequese de adultos. Frequento a catequese familiar com a Caetana, ajudo na angariação de bens para a Conferência São Vicente de Paulo, fui família de acolhimento das JMJ2023 e faço parte do grupo de leitores na missa.

E agora? Agora quero mais. Quero aprender mais. Quero sentir-me acolhida por todos, mas sempre com a consciência de que tomei a decisão correta.

Termino apenas com uma pergunta: o que seria agora a minha vida sem o convite feito pelo padre Patrício para participar no Alpha em 2019? Com certeza que continuaria cinzenta e sem sal…
Como batizada corro para alcançar a meta que é Cristo que me dá da Sua Luz.

Ana Umbelina Silva

Dia da Visão da Paróquia

Não é de agora que me ouvem falar de Visão Pastoral/Paroquia, Renovação e Missão.

E sim, estamos todos de acordo: “o padre Patrício é um chato, o padre Rui também era, e o padre Jorge vai pelo mesmo caminho”.

A Marinha Grande é uma paróquia especial, cheia de gente entusiasmada, com iniciativa e paixão. Temos uma enorme história colectiva e inúmeras histórias de pessoas que deram e dão a sua vida ao serviço do evangelho das mais variadas formas.

Somos, nós os padres, chatos com tudo isto, porque reconhecemos o potencial que vemos todos os dias!

Mas também vemos cansaço, os grandes desafios e as mudanças sociais e culturais deixam marca, cansam, e deixam muitas vezes uma sensação de frustração. O entusiasmo e a paixão precisam ser enraizados em Cristo, precisam de ser alimentados para que possam crescer, dar fruto e fruto em abundância.

Em todos os contextos, e embora tenhamos algum pudor de o dizer em voz alta, a boa vontade por si só não chega. Poderia arder como restolho seco. A paixão precisa ser transformada em amor, a boa vontade precisa ser educada, formada e fortalecida.

E todos os nossos esforços, sejam serviços, movimentos, voluntários, precisam de trabalhar em harmonia, lado a lado, para chegarmos mais longe. Lá onde Deus nos espera e para onde nos chama.

A ideia da Visão Paroquial é muito simples: precisamos todos de apontar ao mesmo horizonte. Sabemos todos para onde vamos, não obstante as diferenças de ritmo e de carisma. Somos uma comunidade plural, com várias sensibilidades e inúmeros talentos que são capazes de ir ao encontro do chamamento missionário que Jesus nos faz no Evangelho.

Sentimos que é tempo de organizar as fileiras deste “exército”.

A visão pastoral é uma imagem daquilo que Cristo nos chama a ser como comunidade para prosseguir a Sua missão de salvação, no nosso ambiente. Apresenta um futuro sustentável que desperta paixão e força nos corações dos fiéis.

Como a fé, mostra as coisas antes que aconteçam (Hebreus 11, 1).

A visão responde à pergunta: «para onde vamos?»

Quando soubermos para onde vamos, não importa o ritmo, ou o gosto pessoal, todas as acções, todos os movimentos são conscientes: faço isto para chegar ali! Desde a limpeza, as flores, uma catequese que se prepara, um sorriso da equipa de animação, uma homilia ou um convite para jantar. Tudo, tudo, mas mesmo tudo é feito com intenção: temos uma missão e sabemos para onde vamos.

Com o dia da Visão Paroquial, queremos dar um passo, simples e pequenino. Celebramos juntos, todos, partilhamos a mesa, conhecemo-nos e tornamo-nos íntimos (aos poucos! Bem sabemos). Mostramos os serviços, movimentos que compõem esta paróquia.

Porque sonho que em breve se dirá da Marinha Grande: “vede como eles se amam”.

 

JMJ Lisboa 2023 – O Reencontro

Na passada sexta feira, dia 08 de setembro 22 das pessoas da Paróquia da Marinha Grande que participámos na inesquecível festa que foi a JMJ Lisboa 2023,  que ficará para sempre gravada nas nossas memórias e corações, reencontrámo-nos e fizemos festa. Participámos em comunidade à volta da mesa na Eucaristia, fortalecendo o espírito e os laços de fé que nos unem em nome de Jesus, demos graças pelo dom da vida da nossa querida Irmã Susana e depois fortalecemos o estômago e a amizade num pequeno jantar partilhado.

Os 14 jovens e 8 adultos presentes jantámos, vimos futebol, conversámos, rimos, fizermos partidas uns aos outros, revivemos em fotos e nas conversas uns com os outros um conjunto de momentos vividos em ambiente de verdadeira amizade, espírito de partilha e de muita alegria.

TODOS fomos convidados a dar voz aos momentos que mais nos marcaram naqueles intensos, únicos e vibrantes 6 dias de festa.

A chegada do Papa, o podermos vê-lo ali tão perto, ouvi-lo; a participação em oração com aquela Via Sacra super bem encenada, com uma enorme carga emocional e assente em belíssimos textos com testemunhos reais fantásticos de pessoas como nós; o silêncio ensurdecedor de um milhão e meio de jovens; o andar de carrinho de choque, o comer farturas e a diversão que isso nos causou; a beleza da última noite no Parque Tejo o adormecer debaixo das estrelas e o acordar com o sol a nascer ao som de música vibrante que não deixou ninguém mal disposto às 7h da manhã; a participação nas catequeses do Rise Up nas paróquias e os jovens estavam muito entusiasmados porque alguns deles puderam participar ativamente com os seus testemunhos e experiências de vida. Tudo isto e muito mais não deixou NINGUÉM indiferente a esta experiência, independentemente das expetativas e da idade.

No rescaldo desta atividade do dia 08, o que sobressaiu foi o encontro e a partilha. Esperamos que este tenha sido o primeiro de muitos momentos de convívio e troca de experiências humanas, sociais e de fé deste pequeno grupo de jovens diferentes nas idades, nos modos de ser e pensar, nos sonhos e nos seus percursos de vida social e cristã, mas que no encontro alegre uns com os outros encontram Jesus Ressuscitado e seguindo-o querem ir mais além.

Para já estamos todos motivados para, seguindo a indicação do Papa Francisco, nos levantarmos, especialmente do sofá, e fazermos uma viagem de autocarro até Lisboa à zona de Belém, onde durante a JMJ decorreu a “Cidade da Alegria”. Na altura, por motivos diversos, não foi possível explorar. A “cidade da Alegria” já foi desmontada, mas nós podemos levar alegria à cidade.

 Ficou também agendado um outro encontro para o qual estes jovens foram desafiados a pensar se querem verdadeiramente comprometer-se com um projeto comum. Pedimos-lhe que trouxessem ideias simples, concretas, objetivas e realistas e que convidassem amigos para  juntos o desenharmos com o objetivo de TODOS podermos fazer um verdadeiro caminho de crescimento humano assente no encontro com eles próprios, com os outros e com Deus.

 

Testemunhos de quem esteve nas jornadas.

Grupo MG  A Caminho 1 (Semana completa)

“Acho que estas jornadas foram uma experiência incrível e super enriquecedora. Fiz amigos que quero levar para a vida e vivi momentos incríveis com eles. Estou grata por estas jornadas.”

 

“Cada dia uma experiência nova, cada dia uma emoção que tivemos, cada dia melhor e melhor”

 

“Na JMJ vimos que a nossa igreja está viva e recomenda-se, dos gritos nas ruas ao silêncio ensurdecedor de 1,5 milhão de pessoas na vigília, é inegável a fé em Cristo e o amor Dele por nós. Que a juventude do Papa não tenha medo, não deixe ninguém caído e saiba que somos TODOS juventude de Deus.”

 

“Vivi vários momentos inesquecíveis, conheci novas pessoas, mas sem dúvida nenhuma que o momento que mais me marcou foi a via-sacra.”

 

“Foi uma experiência inesquecível, amizades incríveis, pessoas fantásticas, descobertas a nível pessoal e memórias que irei levar para a vida. obrigada também aos responsáveis por nos aturarem”

 

“A JMJ Lisboa 2023 foi algo que nunca vou esquecer, os amigos que fiz, as pessoas que conheci e sobretudo a experiência que me proporcionou. Um evento extraordinário e incomparável.”

 

“Estas jornadas foram inesquecíveis, uma memória única que nunca esquecerei. “

 

“Foi mais um desafio que foi superado, com tanta emoção, esforço e trabalho para chegar até às jornadas.”

 

“Vou-me lembrar sempre dos laços que fiz e que vai ficar sempre no meu coração.

A JMJ foi uma experiência única, especial e enriquecedora de encontro não só com o Papa Francisco mas com Jesus, onde a alegria, fé e união entre os jovens de todos os cantos do mundo foi sentida intensamente.”

 

“ Gostei muito do Rise Up, ( catequeses) a maneira como foi feito. Dinâmico e nada maçador. “

 

Grupo Mg A caminho 2 (Fim de semana)

“O que eu gostei mais, eu acho que foi mesmo o facto de conhecer pessoas novas.
Fiz amizades, principalmente dentro do nosso setor, com pessoas do distrito de Leiria, no qual trocamos contactos e até já estamos a combinar de nos encontrarmos daqui a uns tempos.

Em relação ao que correu bem, eu acho que foi tudo no geral, exceto nas caminhadas de muito calor, que eram cansativas, e eu, pessoalmente, sangrei bastante do nariz, o que me deixou bastante nervoso no momento, apesar de ter tido sempre a ajuda de todos. 🫶🏽

Durante as JMJ, senti-me feliz, e ver o papa também foi um momento emocionante.

 As minhas expectativas da JMJ, não vou mentir, mas estavam mais altas. Talvez tenha sido porque apenas fui durante o fim de semana, mas achei que fosse algo mais "extravagante", apesar de ter sido divertido na mesma. Gostei muito! 😊”

 

“Não gostei de que estivemos sempre á chapa do sol enquanto podíamos fazer algumas atividades, estávamos sempre a parar durante bué tempo no sol e depois andávamos devagar e durante pouco tempo, podia ter sido mais organizado, senti me ansiosa mas também feliz porque foi único. Tinha expectativa de conhecer outras pessoas e culturas e esse facto  aconteceu mas não com a intensidade que eu gostaria.

De modo geral o balanço é positivo pois ao conviver com o meu grupo e outras pessoas a meu redor no ambiente de fé e felicidade os ensinamentos estão mais à flor da pele.

Saliento que a minha consciência ficou mais desperta para algumas questões e ensinamentos que o PAPA Francisco nos foi deixando: a humildade, a  alegria a sabedoria e a ideia de que nós jovens somos a juventude para o mundo e o futuro e que o AMOR de JESUS é  a única coisa no mundo grátis.”

 

“Na minha opinião as jornadas cumpriram com todas as expectativas criadas por mim. Evento muito bem organizado, só é pena de facto no recinto não termos qualquer sombra e termos de estar ao sol o dia todo, mas faz parte.

ADOREI o momento da vigília em que ficamos todos em silêncio é sem dúvida o meu momento de eleição das jornadas. É algo único e só quem lá esteve e sentiu sabe o quão bom foi.

No geral gostei bastante. Foi uma experiência única e  não sei se algum dia poderei vivê-la novamente. Claro tens os prós e contras mas isso é como qualquer evento , sendo as jornadas um evento mundial e com mais de 1,5 milhões de pessoas superou completamente as expetativas

A única coisa menos positiva foi não convivermos com mais culturas quanto gostaríamos.”

 

“A JMJ para mim foi uma experiência diferente e inesquecível. Gostei de conhecer pessoas de outros países, de "acordar" com o padre Guilherme, o incrível silêncio de 1,5 milhão de pessoas fizeram, o andar de metro pela primeira vez... Um obrigada a todos por terem feito parte desta experiência.”

 

“Eu gostei das jornadas. Não ao ponto de querer ir a Seul, mas gostei de fazer parte de algo tão grande. Nunca irei participar em nada desta dimensão, por isso irá ter sempre um lugar especial.

O que mais gostei foi ver o quão capaz Portugal e Lisboa foram de organizar tudo isto. Que orgulho. Também adorei, claro, ver tantos países no nosso país🥹 e daquele minuto de silêncio, foi impressionante mesmo. E daquela orquestra que fazia magia. E de dormir ao relento e ver o nascer do sol. E das pré-jornadas apesar de não ter estado assim tão presente.

O que menos gostei foi não ter conseguido falar assim com tanta gente. Não falar durante uns segundos, isso deu, mas ouvir a sua história. Percebo que dada a dimensão as coisas tinham de estar organizadas assim (por regiões, sem grandes atividades) mas era uma expectativa que tinha. E do calor louco mas isso não é culpa de ninguém 😂

Quem foi durante a semana irá dizer diferente, mas eu não fui por isso digo a minha realidade.”

 

“Eu gostei das jornadas apesar de ter sido um pouco diferente das minhas expectativas. Pensava que ia ter muito mais tempo para interagir com outras pessoas de outras nacionalidades. Mas isso se calhar não foi uma desvantagem porque deu para conhecer  ainda melhor as pessoas do nosso grupo e acho que foi uma experiência extremamente positiva.”

Haverá pressa no ar!

Andamos com Pressa no Ar há um ano, mais coisa menos coisa. Tem sido um turbilhão de emoções, como só os grandes projetos de Deus provocam. Do entusiasmo de quem não sabia para o que ia, para o sorriso cauteloso de quem sabe bem a alhada que lá vinha, passámos ao “está mesmo a acontecer” quando o Benjamim nos visitou, bem como a Ana Risco. Quando chegámos ao ponto de não retorno, o entusiasmo frenético deu espaço a uma atitude focada.

Observei estas mudanças com curiosidade e expectativa. Ninguém, mas mesmo ninguém estava preparado para o que nos esperava.  Deu muito mais trabalho do que os nossos piores pesadelos tinham sonhado!

Os voluntários superaram as nossas melhores e maiores esperanças; as famílias de acolhimento multiplicaram-se como cogumelos mágicos, ao ponto de a determinada altura não haver peregrinos que chegasse para todos.

E os peregrinos... bom esses deram-nos um banho de carinho, amizade, simpatia que ninguém previa.

Neste rescaldo dos Dias nas Dioceses, numa altura em que os nossos jovens, e o nosso ainda jovem padre Jorge, fazem parte daquela massa de gente que vira Lisboa do avesso, sento-me sozinho no cartório.

Ainda não consigo verbalizar bem o que sinto. Para além do trabalho na paróquia, o acompanhamento do COPinha, mas também uns trabalhos extra para dar apoio à equipa Diocesana que, como não podia deixar de ser, me deram bem mais trabalho do que eu esperava; sinto-me atropelado por tudo aquilo que se passou. Foi uma surpresa ver o rosto de Jesus formar-se à minha frente numa multidão plural, colorida e fortemente unida na busca e na resposta do amor de Deus. Nem as dificuldades de comunicação foram impedimento.

Ao pensamento e ao coração assumiu várias vezes uma pequenina, mas familiar, voz que me dizia: é esta a minha Igreja, é esta a Igreja que quero que continues a cuidar.

Esta semana, apareci de surpresa na Bobadela, só para dizer olá aos nossos jovens, ainda não se tinham instalado completamente, mas já havia qualquer coisa no ar.

Mesmo cautelosamente, coloco muitas esperanças em tudo isto.
Nos jovens, que se sintam parte de um algo maior onde vale a pena pertencer, como diz o Papa ser parte do TODOS.

Mas também nos mais maduros que deram, permitam-me a expressão, o litro estes dias. O COPinha, a equipa de cozinha, os que meteram férias, os que pausaram a reforma. Guardo com carinho a mistura de cansaço levado à exaustão com um entusiasmo que só pode vir do coração de Jesus, transmitido diretamente pelos sorridos agradecidos dos peregrinos.

Estes dias são “a prova acabada” que a nossa comunidade é capaz de ser um instrumento absolutamente incrível. A comunidade paroquial é muito mais do que o preceito dominical e a catequese para ser crismado e talvez padrinho. Aprendemos que a comunidade pode ser local de encontro com o amor de Deus, instrumento de transformação interior que ajuda a uma conversão e aproximação a Deus e ao seu projeto de amor.

Tocou-me a simplicidade e a humildade do senhor Arcebispo de Berlim. Quando a casa paroquial foi generosamente oferecida como família de acolhimento, tremi todo. e afinal, não podia ter recebido melhor hóspede. Simples, gentil, humilde. Trocámos impressões, dados estatísticos paroquiais e diocesanos. Partilhámos preocupações, a certeza de um futuro desafiante, mas também a certeza que é por aqui o caminho certo para levar a bom porto esta Igreja que o Senhor Jesus nos confia, a TODOS.

A coroar estes dias, e porque o coração aguenta sempre um bocadinho mais, tive oportunidade de rezar as vésperas com o Papa. Ficou-me que a pressa no ar que vivemos, se pode transformar em urgência missionária. Há muito a fazer para haja espaço. Há muito a fazer para que os que estão ainda de fora, queiram fazer parte deste todo. Temos um longo caminho pela frente sim.

Conto verdadeiramente com a generosidade e a energia dos nossos jovens, os jovens dos 0 aos 99 anos.

Todos os estes dias me encheram de uma alegria, que não é nova  mas, que por vezes, parece ser ofuscada pela vida pela espuma dos dias.

Não é demais voltar a agradecer a generosidade de todos os que oram voluntários e equipa. Quem foi generoso daquilo que é seu para que tudo corresse assim.

Estou certo de que guardaremos o carinho dos peregrinos.

Rezo, nesta tarde do dia 04 de Agosto, em que celebramos a memória de S. José Maria Vianney, padroeiro dos Párocos, para que esta Jornada Mundial não fique uma memória de dias que passaram. Rezo para que este entusiasmo continue a ser alimentado, nos sacramentos, na vida comunitária. Rezo para que não tenhamos medo de ser uma Paróquia Missionária, focada no anuncio que há lugar para TODOS. A mesa do reino tem lugar para todos e nós vamos fazer a nossa parte: vamos apertar-nos para que mais possam sentar-se. Vamos convidar, vamos partilhar, crescer e entusiasmar juntos. Rezo para que o carinho que nutrimos pelo Santo Padre se converta em acolhimento do Evangelho como ele é: desafiante e transformador.

Pe. Patrício Oliveira, pároco da Marinha Grande

Convite do sr. Bispo

Caríssimos membros da comunidade diocesana de Leiria-Fátima e a todos os que queiram participar,


Aproxima-se o início dos “Dias nas Dioceses” (26 a 31 de julho), inseridos no programa da Jornada Mundial da Juventude: JMJ-2023. Vamos acolher na nossa diocese 7.500 jovens que ficarão nas nossas paróquias e outras instituições, nas nossas casas e que farão parte das nossas famílias. Será uma bênção para as nossas comunidades.

Elegemos o dia 29 de julho para o grande momento diocesano da JMJ com uma festa para toda a diocese. Chamamos a este evento “Leiria Faith n’ Fun - Dia JMJ em Leiria” (Leiria, fé e festa).


Neste dia, a cidade de Leiria tomará as cores da Jornada Mundial da Juventude e as cores das mais de 50 bandeiras das diferentes nacionalidades que vamos acolher. Desejo que seja um encontro de festa para toda a comunidade diocesana e para a cidade, celebrando a fé a da sua universalidade.

Às 10h30, começamos o dia com a Eucaristia internacional, no Jardim da Almuinha Grande (Nova Leiria) e a partir das 14h00 a cidade abrirá as suas portas para atividades variadas de cariz espiritual, colaborativo, lúdico, musical e muita alegria nas ruas da nossa cidade, com concertos, conferências, propostas espirituais, testemunhos, confissões, jogos tradicionais e tantas outras coisas para as quais todos estão convidados. Esta é uma festa para toda a diocese e para quem quer que deseje participar.

    Programa geral:

10h30 Eucaristia presidida por D. José Ornelas, no Jardim da Almuinha Grande

12h30 Intervalo para almoço

14h00 Programa cultural e espiritual pela cidade de Leiria

18h00 Encerramento, no Jardim da Almuinha Grande


Peço aos párocos e agentes de pastoral que mobilizem a diocese para que todos façamos parte deste momento único de festa e de evangelização.

† José Ornelas Carvalho, Bispo de Leiria-Fátima

“QUEREIS OFERECER-VOS A DEUS?”

Foi na presença do cartaz que dá título a este singelo artigo e, devidamente colocado junto da imagem de Nossa Senhora do Rosário, que decorreu uma rica e inesquecível iniciativa do Movimento da Mensagem de Fátima da Marinha Grande, sempre com muita dinâmica ao longo do mês de Maio.

Todos os serões das terças-feiras, foram grandes momentos de aprendizagem e reflexão, orientados por sábios, mas humildes oradores, conforme se segue:

02/05 - Aparições do Anjo - P.e Carlos Miguel

09/05 - Maria, Senhora dos Mil Nomes e Aparições de N.S. de Fátima - P.e Patrício Oliveira

16/05 - Quem é Vossemecê? - P.e Jorge Fernandes

23/05 - O Segredo de Fátima - P.e Daniel Mendes

30/05 - Devoção dos Primeiros Sábados - P.e Filipe Lopes

Foram serões sempre com muitas dezenas de participantes, que depois de reconfortar a alma eram convidados a alimentar o corpo com os sempre muito agradáveis e fartos lanches partilhados, na nossa Tenda.

Todos os sábados, logo a seguir à missa da Catequese tivemos belos momentos de Adoração ao Santíssimo Sacramento, com as crianças, catequistas e pais.

Foi, oportunamente, entregue a cada criança da catequese um desenho com um esboço  da imagem de Nossa Senhora para que elas usassem a criatividade, colocando uma coroa, completassem o véu, desenhassem as mãos juntas ou abertas, o rosto, para representarem a devoção mariana que mais lhes tocasse o coração, de onde resultou uma bela exposição intitulada “Maria, Senhora dos Mil Nomes” , inaugurada no dia 13/05, com dezenas de maravilhosas e bem criativas pinturas e que foi visitada e apreciada por centenas de pessoas, na Tenda do nosso Centro Paroquial.

No dia 27/05, a seguir à missa da Catequese foi encenada a Aparição de Fátima, cujos actores foram crianças da Catequese que tão bem e tão responsavelmente representaram os seus papéis para muito agrado de uma Igreja cheia de entusiasmados espectadores.

Durante o mês de Maio esteve criado um espaço próprio e muito belo, com um grande e encantador coração de flores, devidamente iluminado, com um bonito quadro com os Pastorinhos e com uma linda caixa para pedidos de oração, onde todos os dias e com bastante participação era rezado o terço, pelas 17:30 horas. E, nas escadarias em frente ao altar esteve um grande e belíssimo terço todo feito de belas e artísticas flores de papel. Lindo!

No dia 13 de Maio os bancos da Igreja foram, especialmente, enfeitados com lindas flores.

No dia 1 de Maio, foi iniciada a Campanha da Mãe Peregrina, com a capelinha a ser distribuída pela comunidade para visitação da casa de cada um por 24 horas, enquanto houver interessados. E, têm sido muitíssimas as manifestações de vontade. Nesta iniciativa está incluída uma pagela com orações pela Jornada Mundial da Juventude.

E, fechámos com chave de ouro. E, que tão bem soube!

Do Assistente Nacional, P.e Daniel Mendes, um dos nossos oradores, recebemos a seguinte mensagem escrita: “Antes de mais, dar graças a Deus pelas maravilhas que vai realizando nas vossas vidas e na vida da comunidade...gostei muito de passar aquela noite convosco. O acolhimento foi top...nessas poucas horas que aí estive deu para sentir uma dinâmica muito interessante...e que tem por base o acolhimento e o bom gosto, como que a traduzir o que se vive interiormente...Por isso fico muito feliz e com alegria e Esperança no coração...porque o que tenho visto no MMF está muito longe do que acabo de ver...Enfim...um caminho que tem que ser feito...Que Nossa Senhora, Mãe da Igreja, interceda pelo nosso Movimento e o torne em dinamismo de “saída” missionária...”

O entusiasmo mantém-se bem vivo! E, já pairam no ar novas iniciativas pensadas para Outubro.

 Ana Duarte, em nome do MMF, Movimento da Mensagem de Fátima

A Marinha Grande acolhe os símbolos das JMJ com pressa no ar!

Música, cor, alegria e muita emoção encheram a nossa cidade na passada quinta-feira, dia 18, com a presença tão especial dos símbolos das Jornadas Mundiais da Juventude que dispensam apresentações.

O desafio lançado à comunidade era simples: acolher os símbolos com os corações. A igreja estava pronta (e tão linda que estava a nossa igreja!) e o mais bonito de tudo, as pessoas estavam a transbordar de alegria e entusiasmo para fazer a festa e participar ativamente neste dia em cheio.

A celebração da eucaristia vivida por toda a comunidade deu início às atividades, animada pelas vozes do coro, cantando aquilo que todos sentimos, que há pressa no ar na nossa paróquia.

A festa seguiu pelas ruas em direção ao parque de merendas para o piquenique tradicional da nossa cidade, organizado pela junta de freguesia, e pelo caminho, na câmara municipal, fomos agraciados com palavras sentidas do sr. Presidente e um belo momento musical. Pelas ruas cantámos, festejamos e celebramos este grande acontecimento.

Já no parque de merendas, o almoço foi partilhado por todos os que ali se juntaram e, após um momento de explicação das visitas que ali levávamos, partimos apressadamente para encontrar famílias e grupos de convivas que se juntam anualmente pela mata, até s. Pedro de Moel.

Os visitados de seguida foram os utentes do lar da Santa casa da misericórdia, que se juntaram à festa cantando e dançando o hino da jmj, e adorando a cruz com o seu coração aberto para viver a fé em comunidade.

Depois de um passeio pelos lugares da nossa cidade, os símbolos seguiram para a igreja matriz, onde a comunidade se juntou em grande número para uma vigília de oração presidida pelo bispo d. José Ornelas que, com as suas palavras, nos ajudou a refletir sobre a visitação, tema central da jmj Lisboa 2023.

No final da celebração, os símbolos foram entregues às paróquias de Pataias e Alpedriz em ambiente de festa, no adro da igreja, terminando o dia com um chá partilhado na tenda pastoral.

A equipa que sonhou e preparou este dia não podia estar mais feliz com a experiência de encontro. Animados pelos símbolos, foi um dia intenso e rico para toda a comunidade que mais uma vez se reuniu e saiu da zona de conforto para ir apressadamente ao encontro do outro que sempre espera.

Já com vista à preparação dos dias nas dioceses, acontecerá no próximos sábado dia 27, um workshop de primeiros socorros para voluntários e famílias de acolhimento, preparado por duas enfermeiras que se juntaram à equipa com o coração disponível para partilhar os seus dons.

COPinha